INQUÉRITO CONCLUÍDO
Militares investigados no Caso Jonas são indiciados por homicídio e ocultação de cadáver
Os cinco policiais militares acusados de participação no desaparecimento do pedreiro Jonas Seixas, no dia 9 de outubro de 2020, foram indiciados nesta quinta-feira, 24, pela Polícia Civil pelos crimes de sequestro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver.
Os policiais militares envolvidos foram presos no último dia 10 por homicídio e ocultação do cadáver em cumprimento a mandados de prisão temporária expedidos pela 7ª Vara Criminal da Capital, após parecer favorável do Ministério Público do Estado (MP-AL).
De acordo com investigação da Polícia Civil, concluída na manhã de hoje, o servente de pedreiro tinha 32 anos quando desapareceu após uma abordagem policial, no Jacintinho, em Maceió.
Durante os depoimentos, os policiais investigados sustentam a versão de que levaram Jonas para uma averiguação, mas o liberaram com vida no bairro de Jacarecica. O corpo da vítima nunca foi encontrado.
Ao longo dos meses, familiares do servente de pedreiro realizaram protestos cobrando respostas das autoridades públicas. Com cartazes e faixas nas mãos, todos sempre pedem respostas para a pergunta: ''Onde está Jonas"?
Além da Polícia Civil, a corregedoria da Polícia Militar conduz uma investigação administrativa sobre a conduta de 8 PMs que participaram da ação. A identidade dos policiais envolvidos no caso não foi divulgada.
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