FLEXAIS
Estudo da Ufal defende necessidade realocação de moradores e contraria Força Tarefa
Documento produzido pelo professor Edson Bezerra descarta reurbanização
Um laudo antropológico produzido pelo professor Edson Bezerra, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), sobre a situação dos Flexais, localizados no bairro do Bebedouro, em Maceió, contraria a versão do Grupo de Trabalho do Caso Pinheiro/Braskem que afirma não ter embasamento técnico para exigir da petroquímica a realocação dos moradores da região.
Embora as cerca de 800 famílias da região tenham começado a notar as primeiras rachaduras nos imóveis e o afundamento repentino do solo a partir de 2020, o temor de que teriam o mesmo destino que outros bairros da capital alagoana – Pinheiro, Bom Parto e Mutange – causou problemas antropológicos que, segundo o documento, apenas a realocação poderia resolver.
Além das rachaduras constatadas em algumas residências da região e que, segundo laudos produzidos pela Braskem e pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais não teriam nenhuma ligação com a atividade de mineração da empresa, o documento produzido pelo mestre em Antropologia e doutor em Sociologia ressalta o problema social que a região enfrenta.
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