KITS de ROBÓTICA

Pai de vereador de Maceió bancou construção de casa de ex-assessor de Lira

Construção foi erguida no Condomínio Laguna, em Marechal Deodoro
Por Redação 05/06/2023 - 08:16
Atualização: 05/06/2023 - 10:14

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Divulgação
Condomínio Laguna, em Marechal Deodoro
Condomínio Laguna, em Marechal Deodoro

Edmundo Catunda, pai do vereador por Maceió João Catunda e um dos alvos da Polícia Federal na investigação de esquema de compras de kit robótica, teria bancado com R$ 550 mil a construção da casa onde mora Luciano Cavalcante, no condomínio Laguna, em Marechal Deodoro. A informação é da Folha de S. Paulo.relacionadas_esquerda

Na manhã da última quinta-feira, 1º, PF deflagrou a Operação Hefesto para aprofundar a investigação sobre um esquema de fraudes em licitações de 43 municípios de Alagoas. O prejuízo estimado até o momento é de R$ 8,1 milhões, mas os investigadores que o rombo nos cofres públicos pode ser maior.

Catunda é um dos sócios proprietários da Megalic, a empresa que ganhou a licitação dos contratos do kit de robótica, que está sob suspeita de desvio de dinheiro público. Tanto ele, quanto Cavalcante foram alvo da operação Hefesto.

Segundo a reportagem, durante a apuração do caso, a PF descobriu que o repasse para a Construtora EMG, responsável por erguer o condomínio em que está a casa de Cavalcante, foi realizado entre abril e outubro de 2020.

Esse é o mesmo período em que foram realizados os certames para a contratação de kits robótica. Inclusive, a conta de energia elétrica do imóvel ainda está em nome da empresa. Essas informações ainda serão investigadas para saber se há relação entre os repasses do sócio da Megalic para a EMG com os desvios nos contratos.

O advogado André Callegari, que defende Luciano Cavalcante, afirmou à Folha que analisa os fatos, e que "as simples imagens mencionadas não demonstram qualquer atividade ilícita do investigado" e que Cavalcante não tem ligação com a Megalic.

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