Sem avanços

Profissionais da educação de Maceió rejeitam 4% de reajuste salarial

Categorias anunciam protestos contra o Município
Por Redação 12/03/2025 - 13:21
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Sinteal
Professores da rede municipal de Maceió iniciam protestos contra proposta salarial do Município
Professores da rede municipal de Maceió iniciam protestos contra proposta salarial do Município

Trabalhadores da educação da rede municipal de Maceió decidiram em assembleia rejeita, por unanimidade, a proposta de reajuste apresentada pela Prefeitura. O percentual, que seria de 4% parcelado em duas vezes (2% em abril + 2% em outubro), causou revolta na categoria que defende 13,6% de reajuste. A proposta da prefeitura veio ainda com um percentual para ser implantado em 2026, de 5%, mas mantém salários abaixo do piso nacional.

Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, reforça que as reivindicações dos profissionais não estão limitadas ao aumento de salário. “Está mantida a nossa proposta de 13,6%. A Prefeitura precisa valorizar os profissionais da educação em Maceió com salários justos e melhores condições de trabalho. E não é apenas sobre ganho financeiro, mas uma luta por uma educação de qualidade na capital alagoana”, disse.

A categoria aprovou ainda, uma agenda de lutas para pressionar a gestão municipal, que iniciou logo após a assembleia, realizada nesta terça-feira,11, com uma manifestação no Centro de Convenções, onde estava acontecendo a abertura da jornada pedagógica da rede cujo tema discutido é “Garantir a inclusão, a equidade e a inovação no cotidiano escolar: perspectivas e desafios". O protesto recebeu adesão de diversos profissionais presentes, que cantaram junto e colocaram adesivos demonstrando indignação com a política na educação da capital.

Ao final, o grupo ainda entrou no Teatro Gustavo Leite, onde fez um protesto silencioso, contornando o espaço levantando cartazes. O ato gerou adesão total do teatro, que bateu palmas e entoou cantos e gritos de mobilização, demonstrando como a classe se encontra insatisfeita com a gestão da educação em Maceió.

 “Nós não podíamos ficar silenciados diante de uma proposta injusta do prefeito JHC. Então é de indignar cada vez mais os profissionais da educação. Maceió é massa pra quem? Não é para os trabalhadores”, disse a vice-presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, durante o protesto. 

A campanha salarial em Maceió começou em dezembro do ano passado com as primeiras tratativas entre Sinteal e Prefeitura e não teve avanço. Para os próximos dias, a agenda da campanha “JHC, a educação exige respeito” conta com ampla mobilização integrada entre comunicação do sindicato e ação da categoria.


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