Polícia

MPAL reforça que buscas por Ana Beatriz continuam mobilizando polícias

Em nota, instituição desmente relaxamento nas buscas pela recém-nascida sequestrada
Por Tamara Albuquerque 12/04/2025 - 16:40
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Assessoria
Sede do Ministério Público de Alagoas
Sede do Ministério Público de Alagoas

A coordenação do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLIDAL) se manifestou através de nota pública em apoio as autoridades policiais, que estão sendo criticadas e acusadas de terem relaxado na busca pela recém-nascida Ana Beatriz, sequestrada nesta sexta-feira, 11, dos braços da sua mãe Eduarda Oliveira em Novo Lino.

Os coordenadores do programa afirmam que as medidas foram adotadas, em caráter de urgência, e a força policial -  envolvendo integrantes de Alagoas e Pernambuco - foi mobilizada para elucidar o caso e prender os criminosos. 

O caso do sequestro de Ana Beatriz comove Alagoas. A menina, com 15 dias de vida, foi levada por um grupo armado. Não há informações sobre seu paradeiro. Familiares e vizinhos fizeram nesta sexta-feira um protesto com obstrução da BR-101 para cobrar solução do caso. Até agora ninguém foi preso e a bebê continua desaparecida.

Confira a nota na íntegra.

A coordenação do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLIDAL)vem, por meio desta, informar que não procedem as falsas afirmativas de que as autoridades competentes relaxaram na busca pela recém-nascida Ana Beatriz, sequestrada nessa sexta-feira (11), na Br-101, em Novo Lino. 

Todas as medidas imprescindíveis foram adotadas, em caráter de urgência, mobilizando polícias civis de Alagoas e Pernambuco,  bem como promotores de Justiça do estado vizinho para que o tempo resposta seja encurtado e a criança retorne o mais breve possível ao seio familiar. O grupo antissequestro da DRACCO/PCAL, desde as primeiras horas de ontem está na região investigando.

Ao tempo em que pede a sociedade que se una à causa, responsavelmente, compartilhando o card (foto com informações) para que o alcance seja ainda maior, embora o caso já tenha sido disparado no sistema Alerta Amber, ferramenta que utiliza o Facebook e o Instagram para divulgar casos de crianças sequestradas.

Outrossim, convida os veículos de comunicação, bem como qualquer cidadão a não disseminar o que não for tido como oficial e tentar dirimir suas dúvidas procurando quem está à frente do caso, oficialmente.

Nesse momento, pela Polícia Civil de Alagoas, o delegado Igor Diego. Trata-se de um caso delicado que requer ética e bom senso. A coordenação do PLIDAL ressalta que as buscas não cessaram, porém, que num processo investigatório há coisas que devem ser mantidas em sigilo para não comprometer o andamento. Inclusive, que a promotora de Justiça plantonista, Ariadne Dantas, já adotou providências em relação às fake news que estão propagando. 

Maceió, 12 de abril de 2025 Coordenação do PLIDAL- MPAL


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