Inusitado
Serial killer de Maceió cochila em julgamento pelo assassinato de jovem
Albino Santos fica alheio às denúncias do promotor que o chama de psicopata
O réu Albino Santos de Lima protagoniza uma cena inusitada durante seu julgamento, que ocorre na manhã desta sexta-feira, 6, em Maceió, pela morte da jovem Louise Gbyson Vieira de Melo, ocorrido em novembro do ano passado, no bairro Vergel do Lago. Enquanto o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, titular da 47ª Promotoria de Justiça da Capital, sustenta a tese de homicídio triplamente qualificado, o réu cochila na poltrona.
Desde que foi levado à sala onde ocorre o julgamento, o serial killer de Alagoas, como ficou conhecido, não esboça nenhuma reação, demonstrando frieza diante das falas ou alheio ao que ocorre.
Neste momento, o promotor mostra ao júri o dossiê do telefone do réu Albino Santos, onde aparecem prints das redes sociais de Louise, o local do crime, o corpo. "Hoje não estamos julgando apenas o executor, estamos julgando o executor e o mandante, que seria o arcanjo Miguel! Que ele não considera um santo, considera um anjo!", enfatizou o promotor, se referindo ao fato de que Albino santos, em depoimento passado, disse que só obedecia às ordens do arcanjo Miguel.
O promotor também mostra o documento que contém os contatos do telefone de Albino e diz que o réu é um criminosos sexual, um pervertido. "Ele é ou não é um pervertido? Inúmeros contatos de garotas de programa, todas nomeadas de puta!", disse ao júri.
Após os debates entre acusação e defesa, o conselho de sentença se reunirá para votar a quesitação sobre se considera o réu culpado ou inocente. Albino é acusado por homicídio triplamente qualificado: feminicídio, motivo torpe e por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Louise Gbyson Vieira de Melo é nome social de Hudson Gbyson Vieira de Melo, assassinada a tiros na noite do dia 11 de novembro de 2023.