LATROCÍNIO
Corpo de cinegrafista alagoano morto no Rio será sepultado em Alagoas
Vitor se recusou a entregar sua mochila quando foi abordado por três homens e acabou sendo baleado
O corpo do cinegrafista alagoano Vitor da Silva Lins, que foi morto, na madrugada de quinta-feira, 23, aos 31 anos, durante um assalto em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, será sepultado neste final de semana cidade de Arapiraca, em Alagoas, onde moram seus pais.
relacionadas_esquerdaVitor morava em São Paulo e tinha acabado de chegar a Paraty, por volta das 5h de quinta-feira, com a namorada para passar o Natal. Segundo a polícia, ele se recusou a entregar sua mochila quando foi abordado por três homens a caminho de sua hospedagem quando foi alvejado.
A namorada não foi atingida, mas teve a mochila levada pelos criminosos, que fugiram em seguida.
Vitor foi para São Paulo para estudar e trabalhar. Ele era formado em Rádio e TV pela Universidade Anhembi Morumbi. Há aproximadamente um ano, trabalhava na Fundação Padre Anchieta, contratada pela Câmara Municipal de São Paulo e responsável pela TV Câmara.
Em nota, a Rede Câmara lamentou o falecimento do profissional. O presidente da Casa, vereador Milton Leite (DEM), enviou também uma mensagem de conforto à família.
Autores do crime são reconhecidos
Poucas horas depois do crime, dois menores foram reconhecidos pela namorada da vítima e confessaram a autoria do crime. Um deles efetuou os disparos com um revólver calibre 38.
A dupla foi localizada na Ilha das Cobras, região dominada pelo tráfico, durante operação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar com a Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública de Paraty. Testemunhas e imagens de câmeras levaram a polícia aos menores.
O terceiro envolvido no crime foi encontrado morto numa área de mata, conhecida como Olaria. Segundo a polícia, o homem, conhecido como Jajá, foi executado pelo tráfico de drogas. O caso foi registrado como latrocínio na 167ª DP (Paraty).
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