RIO LARGO

Famílias denunciam inundações por chuva e esgoto em conjunto residencial

Por Tamara Albuquerque 16/03/2022 - 18:45
Atualização: 16/03/2022 - 19:19
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Cortesia ao EXTRA
Conjunto é tomado por águas de esgotos e chuvas desde 2011
Conjunto é tomado por águas de esgotos e chuvas desde 2011

As famílias que moram no Conjunto Tavares Granja, que fica na Mata do Rolo, município de Rio Largo, denunciam a situação de calamidade em função do acúmulo de águas de chuvas e esgotos na área. Ao menor temporal, as ruas são inundadas e as casas invadidas pelas águas, que isolam a população e impedem a saída das pessoas que tentam evitar colocar a saúde em risco.

A estimativa é de que o conjunto tenha uma população de quase três mil famílias, que foram transferidas para a área após a destruição de suas casas na enchente de 2010. O senhor Alex Fernandes usou as redes sociais nesta terça-feira, 14, para divulgar um vídeo da principal rua do conjunto tomada pelas águas. "Parece um rio de esgoto. As famílias convivem com esse problema desde 2011 e o poder público - estadual e municipal - não se manifesta a respeito", informa.

Segundo os moradores, o atual prefeito da cidade de Rio Largo, Gilberto Gonçalves, tem conhecimento do problema mas não adota nenhuma medida para resolvê-lo. A justificativa é de que as casas foram construídas pelo governo do estado e com recursos federais, sem a interferência do município. 

Seu Alex informa que, com o passar do tempo e a falta de manutenção, a central de tratamento de esgotos do conjunto se deteriorou e o local transborda com as chuvas, espalhando dejetos nas ruas. "As tubulações não têm capacidade para escoar a água, não existe bombeamento. Com isso, o esgoto se mistura à chuva e inunda o conjunto".

Muitas famílias da área conviviam com o problema de inundação antes de 2010. Elas moravam na conhecida Ilha Angelita, no centro da cidade, e que foi totalmente tomada com a enchente que espelhou destruição em vários municípios alagoanos em 2010. Os moradores cobram que o poder público "enxergue" o problema de saúde pública no conjunto, que também é comum a outros residenciais que existem na região, e busque solução para eliminá-lo. "Merecemos respeito", cobram.

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