Justiça determina exclusão de suspeitos de fraude no concurso da Polícia Militar

Três candidatos suspeitos de fraude no último concurso público para oficial da Polícia Militar de Alagoas, realizado em 2021, devem ser excluídos do certame pelo Governo do estado por determinação da Justiça de Alagoas que também determinou a convocação de três excedentes ao número de vagas que ficaram abertas.

Os concursos para policial militar, policial civil e bombeiro militar foram suspensos pela Justiça após a primeira fase da Operação Loki, que apurou denúncia de fraudes. Neste ano, as etapas foram retomadas.

De acordo com a decisão proferida pelo juiz Manoel Cavalcante de Lima Neto, da 18ª Vara Cível da Capita no dia 8 de março, os mesmos suspeitos tinham passado no certame para soldado combatente e, nesse caso, já tinham sido excluídos do processo, mas ainda permaneciam nas etapas para o cargo de oficial.

O pedido feito inicialmente pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE-AL) foi para que a Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag) chamasse os candidatos que ficaram na 76ª, 77ª e 78ª posição no certame. Aprovados, eles haviam ficado de fora do total de oportunidades determinadas no edital, que eram de 75 concurseiros que avançam para a próxima fase.

A decisão, assinada pelo juiz Manoel Cavalcante de Lima Neto, segundo a Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag), já foi encaminhada para o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), responsável pela organização do certame, dar cumprimento.

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