ALERTA!
Maceió tem 36% dos bairros com risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya
Levantamento mostra que apenas 10 bairros estão com situação tranquila em relação à proliferação do Aedes aegypti
A Gerência das Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió divulgou, nesta segunda-feira,9, os resultados do 2º Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (Liraa) de 2022. A pesquisa demonstrou que dos 50 bairros da capital, 20% deles estão em situação satisfatória, 44% em alerta e 36% são considerados em risco para ocorrência de epidemia de doenças como dengue, zika e chikungunya.
“Observamos um número alto de focos de reprodução do mosquito em alguns bairros de Maceió e outras áreas em situação de alerta para a proliferação do mosquito. Por isso, neste mês, vamos intensificar ainda mais as ações de controle do Aedes aegypti”, afirma o coordenador do Programa de Controle do Aedes aegypti, Erivaldo Raimundo.
Bairros
Neste segundo levantamento de 2022, os índices de infestação mais elevados foram identificados nos bairros Jaraguá (12%), Jardim Petrópolis (11,81%), Poço (10%), Ponta da Terra (8%), Ouro Preto (7,70%) e Gruta de Lourdes (7,31%), que apresentaram índices de infestação predial acima de 4% e risco de epidemia de arboviroses.
Já os bairros Pontal da Barra, Cidade Universitária, Tabuleiro do Martins, Santos Dumont, Rio Novo, Santa Amélia, Trapiche da Barra, Chã de Bebedouro, Petrópolis, Barro Duro, Benedito Bentes, Pajuçara, Jacintinho, Santa Lúcia, Prado, Feitosa, Ponta Grossa, Ipioca, Chã da Jaqueira, Riacho Doce, Clima Bom e Mangabeiras seguem em estado de alerta de ocorrência de transmissão das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) por apresentarem índices de infestação do mosquito de 1% a 3,9%, podendo haver epidemia nos 2º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º Distritos Sanitários.
Criadouros nos domicílios
Segundo a pesquisa, dentre os tipos de criadouros predominantes com larvas estão os depósitos para armazenamento de água em nível de solo e os pequenos depósitos (balde - 38,7%, bacia - 5% e prato de planta no chão - 4,7%); recipientes ornamentais (balde/tampa de balde - 37% e vaso de plantas/prato de plantas - 36%); e no lixo acumulado (recipientes plásticos - 13,7%, vaso sanitário - 9,7%, balde - 8,6%, lata/vaso de planta - 8%, e sucata - 7,4%).
Outro local propício para o criadouro de larvas são as bromélias, plantas que funcionam como reservatório natural para a proliferação do vetor. Por isso, os maceioenses precisam reforçar os cuidados dentro de suas casas e ficar atentos aos possíveis criadouros do mosquito”, destaca o coordenador.