Maceió

Jovem que mordeu boca de turista durante tentativa de assalto vira réu

A paraguaia Alyna Calaça levou 14 pontos no rosto
Por Adja Alvorável / Estagiária sob supervisão 22/03/2023 - 18:50
Atualização: 22/03/2023 - 20:19
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Reprodução
Turista teve parte do rosto rasgada em mordida durante tentativa de assalto
Turista teve parte do rosto rasgada em mordida durante tentativa de assalto

A justiça tornou réu nesta quarta-feira, 22, o jovem que mordeu a boca de uma turista do Paraguai durante uma tentativa de assalto na Cruz das Almas, em Maceió. O juiz Antonio Barros da Silva Lima também negou o pedido de liberdade provisória de Paulo Cezar dos Santos da Silva.relacionadas_esquerda

"Cabe destacar que o crime em questão possui como peculiaridade a subtração de coisa móvel alheia mediante emprego de violência e/ou grave ameaça, fatores que revelam a inadaptação do meio social em que vive o acusado, com um caráter eivado de vício que pode ser atentatório à ordem pública e causa uma repulsa por toda a sociedade", argumentou o magistrado.

O juiz Antonio Lima entendeu que a manutenção da prisão de Paulo é importante para a garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal. O magistrado também destacou que Paulo responde a outros processos.

"Anote-se, ainda, por importante, que o denunciado é contumaz no cometimento de crimes/atos infracionais, havendo, assim, possibilidade de que uma vez solto volte a delinquir. Além de toda essa conjuntura torna patente a necessidade de assegurar a ordem pública, para acautelar o meio social, bem como para assegurar a credibilidade da justiça, que reprime, de imediato, crimes que causam repercussão e temor na comunidade".

O crime aconteceu no dia 24 de janeiro. Alyna Calaça, de 18 anos, disse que estava caminhando na praia quando foi vítima da agressão. Ao ser preso, o jovem negou o crime e disse que foi confundido com o verdadeiro assaltante.

Por causa da gravidade do ferimento, Alyna precisou levar 14 pontos no rosto. Paulo Silva foi preso em flagrante e depois teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. Ao concluir o inquérito, o delegado Robervaldo Davino, do 6º Distrito Policial, disse que Paulo pode ter feito mais vítimas.

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