JUSTIÇA
Braskem comenta ação ajuizada na Holanda por afundamento de bairros em Maceió
Empresa respondeu sobre notícias que sugeriam que as indenizações às vítimas poderiam ameaçar o negócio bilionário da BraskemA Braskem divulgou nesta segunda-feira, 2, uma nota ao Mercado afirmando que a ação individual movida na corte da Holanda em 2020, relacionada à tragédia em Maceió, está atualmente em uma "fase preliminar" e ainda não teve seu mérito julgado.
A empresa esclareceu que a ação, originalmente proposta por 15 autores, agora conta com apenas 10 moradores dos cinco bairros afetados pelo afundamento do solo, causado pelas atividades de mineração da Braskem na capital alagoana.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionou a empresa sobre notícias que sugeriam que as indenizações às vítimas poderiam ameaçar o negócio bilionário da Braskem. Em resposta, Marc Krestin, do escritório inglês Pogoust Goodthead, afirmou que a Corte rejeitou todos os argumentos de defesa apresentados pela Braskem.
"Isso significa que, pelo menos por enquanto, os juízes holandeses podem aceitar as demandas dos nossos clientes", avaliou Krestin.
A Braskem também esclareceu que a divulgação desta ação individual, juntamente com outras ações semelhantes, está incluída nas informações financeiras trimestrais e nas demonstrações financeiras consolidadas e individuais anuais da empresa. A situação continua sendo monitorada de perto por investidores e especialistas do setor.
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