REFEIÇÃO

Preço da refeição fora de casa em Maceió é o terceiro mais caro do NE

Preço médio da refeição em Maceió entre junho e agosto de 2023 ficou em R$ 48,84
Por Bruno Fernandes 19/10/2023 - 11:46

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Maceió tem a terceira refeição mais cara fora de casa
Maceió tem a terceira refeição mais cara fora de casa

Maceió tem a terceira refeição mais cara fora de casa para o trabalhador do Nordeste, segundo pesquisa realizada pela Mosaiclab, empresa de inteligência de mercado, do grupo Gouvêa Ecosystem, divulgada nesta quinta-feira, 19.

O preço médio da refeição em Maceió entre junho e agosto de 2023 ficou em R$ 48,84, atrás apenas de Natal e Recife (R$ 51,86 e R$ 49,13) respectivamente. A capital nordestina onde o trabalhador gasta menos para fazer uma refeição fora de casa é Teresina, com um preço médio de R$ 33,22.

O preço da refeição em Maceió ficou acima do preço médio da refeição na região Nordeste, de R$ 43,55, revela a pesquisa. O aumento em relação a 2022 a média regional foi de 8,1%.

O Nordeste do Brasil também registrou inflação maior do que a média das outras regiões do Brasil no acumulado de janeiro de 2020 a março de 2023 e a aceleração nos preços foi um dos fatores que se refletiram na última pesquisa.

Para se ter uma ideia, a inflação no Nordeste para a população de baixa renda foi de 7% no período, enquanto nas demais regiões brasileiras ficou entre 5% e 6%, na média (dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).

Em 2023, o levantamento foi realizado entre junho e agosto de 2023, em 4516 estabelecimentos comerciais, 22 estados e o Distrito Federal. A alta da média nacional ficou 14,7% maior e relação a 2022. No ano passado, a pesquisa foi realizada entre fevereiro e abril.

Para chegar ao preço médio foi considerada uma refeição completa composta por: prato principal, bebida não alcóolica, sobremesa e café. No total, foram coletados 5.470 preços de pratos em todo o Brasil, em estabelecimentos que servem refeições no horário do almoço, de segunda a sexta-feira. A pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).


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