BAIRROS AFUNDANDO
Renan Filho: colapso da mina 18 pode interferir em outras; entenda a coletiva em 8 pontos
Ministro e ex-governador concedeu entrevista alertando sobre potenciais impactos na região do entorno do bairro do MutangeO atual Ministro dos Transportes e ex-governador de Alagoas, Renan Filho, realizou uma coletiva de imprensa na noite desta quinta-feira, 30, para abordar a crescente ameaça de colapso na Mina 18 e seus potenciais impactos na região do entorno do bairro do Mutange, em Maceió
A Defesa Civil de Maceió considera a possibilidade da ocorrência do colapso da mina nº 18 da Braskem para as primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 1º de dezembro. As consequências da abertura de uma cratera ainda são incertas, mas toda área do Mutange e entorno está desocupada para evitar riscos de morte.
Veja os principais pontos abordados durante a coletiva:
- Previsão atualizada: A previsão de colapso da mina, inicialmente incerta, agora aponta para amanhã, sexta-feira.
- Dimensões da mina: Com 100 metros de altura e 40 metros de largura, a mina tornou-se centro de preocupações devido à intensificação da movimentação de terra.
- Evacuação e isolamento: A área ao redor da mina foi totalmente isolada e evacuada, visando a segurança da população local.
- Possível interferência em outras minas: Renan Filho alertou que o colapso da Mina 18 pode desestabilizar outras minas, ampliando os riscos.
- Culpa e responsabilidade: O ministro destacou que a responsabilidade pelo dano ambiental não deve recair sobre o governo federal, mas sim sobre a empresa responsável, a Braskem.
- Intensificação do problema: Desde o dia 27, a movimentação de terra e sismos na região intensificaram-se, exigindo uma resposta imediata.
- Avaliação técnica e admissão de culpa: A Braskem, inicialmente negando responsabilidade, admitiu seu papel após avaliação técnica, enfatizando a necessidade de responsabilização civil e criminal.
- Prioridade na proteção das vidas: Renan Filho ressaltou que, diante da ameaça iminente de colapso, a prioridade é proteger vidas, seguida pela responsabilização da Braskem e resolução do tamponamento das minas.
O ministro assegurou à população que medidas estão sendo tomadas para evitar pânico, enfatizando a não necessidade de esvaziamento da lagoa próxima. No entanto, a responsabilização da Braskem, tanto civil quanto criminal, é considerada fundamental para lidar com as consequências do potencial desastre ambiental.
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