Extinção do sururu na Lagoa Mundaú é ainda cercada de incertezas

Assunto bastante delicado, a assertiva de que a extinção do sururu não tenha nada ver com o rompimento da mina 18 de Braskem e os seus efeitos na área da Lagoa Mundaú, no Mutange, ainda é questão de dúvidas entre pescadores e especialistas dos órgãos ambientais. 

A verdade é que ninguém em sã consciência acredita que toda essa celeuma não tenha nada a ver com a extinção do sururu e outras espécies que sempre foram o sustento de milhares de famílias em torno de toda a lagoa que circunda alguns municípios alagoanos na região metropolitana de Maceió.

Além da gravidade do problema causado pela Braskem que tem disponibilizado muitos recursos para indenizações – agora já estão previstos mais R$ 14 bilhões –, a poluição que agride a lagoa durante anos a fio também é um fator extremamente considerável.

Como a poluição não tem trazido muitos constrangimentos para quem as pratica, pode ser que agora os órgãos ambientais, de uma forma mais dura, promovam ações para combater os crimes ambientais e responsabilizem quem tem praticado esses atos criminosos.

Confira mais notas sobre política na coluna do jornalista Gabriel Mousinho no EXTRA nas bancas!

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