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Operação cumpre 300 mandados contra traficantes em AL e mais 16 estados
Organização criminosa teria movimentado mais de R$ 300 milhõesUma operação realizada simultaneamente em 17 estados, entre eles Alagoas, foi desencadeada nesta quinta-feira, 1º, com o objetivo prender integrantes de duas organizações criminosas atuantes no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O montante movimentado ultrapassa R$ 300 milhões, financiando uma vida de luxo com imóveis, veículos e viagens.
A Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), em parceria com a SSP/AL, iniciou as investigações em março de 2021. O foco estava em dois casais envolvidos em atividades ilícitas. A operação conta com 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão, abrangendo estados como Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro e outros.
Mandados por estado:
- Alagoas - 27 mandados, sendo sete de prisão e 20 de busca e apreensão;
- Amazonas - 29 mandados, sendo três de prisão e 26 de busca e apreensão;
- Bahia - dois mandados de busca e apreensão;
- Ceará - 11 mandados, sendo três de prisão e oito de busca e apreensão;
- Goiás - 10 mandados de busca e apreensão;
- Mato Grosso - 13 mandados, sendo três de prisão e 10 de busca e apreensão;
- Mato Grosso do Sul - 61 mandados, sendo 19 de prisão e 42 de busca e apreensão;
- Minas Gerais - cinco mandados, sendo um de prisão e quatro de busca e apreensão;
- Pará - 40 mandados, sendo 14 de prisão e 26 de busca e apreensão;
- Paraná - um mandado de prisão;
- Pernambuco - três mandados, sendo dois de prisão e um de busca e apreensão;
- Piauí - dois mandados, sendo um de prisão e um de busca e apreensão;
- Rio de Janeiro - 11 mandados, sendo quatro de prisão e sete de busca e apreensão;
- Rio Grande do Norte - um mandado de busca e apreensão;
- Roraima – 04 mandados, sendo um de prisão e dois de busca e apreensão;
- Santa Catarina - quatro mandados, sendo um de prisão e três de busca e apreensão;
- São Paulo - 84 mandados, sendo 19 de prisão e 65 de busca e apreensão
As organizações, lideradas por alagoanos e paraenses, possuíam ramificações em diversos estados. Os grupos atuavam no tráfico interestadual de drogas, sendo abastecidos por fornecedores do Mato Grosso do Sul e Amazonas. As investigações apontam para uma estrutura sofisticada de lavagem de dinheiro, envolvendo diversas empresas e contas bancárias.
Os alvos, muitos com antecedentes criminais, ostentavam padrão de vida elevado. A ação, com 1.500 agentes, destaca-se pela dimensão e importância no combate ao crime organizado em nível nacional, fortalecendo o enfrentamento a organizações criminosas.
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