A Justiça alagoana manteve a prisão preventiva de acusados de participar da morte do ativista político Kleber Malaquias, crime que aconteceu no dia 15 de julho de 2020, quando foi morto a tiros enquanto celebrava seu aniversário de 41 anos em um bar em Rio Largo.

O caso chocou a população local, especialmente quando se descobriu que seus próprios "amigos" estavam envolvidos na execução planejada. Após mais de três anos, seis suspeitos foram presos, mas o mandante do crime, possivelmente com motivações políticas, ainda não foi identificado.

Conforme publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), no dia 22 de fevereiro, as prisões preventivas foram mantidas “devido à necessidade de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal, considerando os indícios de autoria e o perigo representado pela soltura dos acusados”.

Após análise dos elementos apresentados nos autos, ficou decidido pela manutenção das prisões preventivas de Marcos Maurício Francisco dos Santos, Fredson José dos Santos, Edinaldo Estevão de Lima e José Mário de Lima Silva. Quanto a Marcelo José Souza da Silva, sua prisão foi convertida em domiciliar.

Julgamento

O julgamento de três dos seis participantes identificados pelo homicídio está marcado para o dia 25 de julho, às 9h, no Fórum de Rio Largo. Os réus que vão enfrentar o júri são os ex-militares Fredson José dos Santos e Edinaldo Estevão de Lima, e o sargento José Mário de Lima Silva. O julgamento dos demais acusados Jefferson Roberto Serafim da Rocha, Marcelo José Souza da Silva e o ex-militar Marcos Maurício Francisco dos Santos ainda não foi agendado.

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