O número de casos notificados de dengue em Alagoas aumentou 53%. De janeiro até esta segunda-feira, 11, o estado registrou 1.555 casos, frente aos 1.050 registrados em 2023. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

"A situação tem se desenhado para um momento um pouco mais complicado. Sabemos que circulam os sorotipos virais um e dois, com predominância do um, e estamos em alerta para caso esses números aumentem de forma mais expressiva”, alertou a enfermeira da Vigilância Epidemiológica das Arboviroses, Naara Nascimento.

Até a última sexta-feira, 8, quando os dados foram atualizados, o Brasil contabilizava 1.342.086 casos de dengue e 363 mortes causadas pela doença só este ano. Há ainda 763 óbitos em investigação e que podem ter sido causados pela doença, totalizando 1.126 mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. 

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, destacou que a população também precisa ajudar no combate ao mosquito, dedicando pelo menos 10 minutos por semana para eliminar os criadouros do Aedes aegypti. É preciso evitar deixar água acumulada, seja em calhas, garrafas e pneus.

"Cada alagoano tem que se transformar em um agente de endemias e fazer a busca ativa em sua residência, pois estudos apontam que cerca de 75% dos criadouros do mosquito estão dentro das casas”, disse o gestor.

Os dados foram divulgados durante um encontrou promovido pela Sesau que reuniu representantes das Vigilâncias em Saúde e Controle das Doenças Transmissíveis. Segundo a pasta, as reuniões são pensadas para traçar estratégias para o controle e combate da doença no estado, oferecendo todo um suporte aos municípios.

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