O Ministério Público de Alagoas, através da 5ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, iniciou um Procedimento Administrativo para investigar a ocorrência de um "apagão" em parte de Alagoas e Pernambuco. 

O evento ocorrido em setembro de 2021 pela S.A. Leão Irmãos – Açúcar e Álcool teria sido causado pela queima de cana-de-açúcar em área proibida, sob fios de alta tensão, por uma usina local. A portaria foi assinada nesta terça-feira, 19, pelo promotor de Justiça Rodrigo Lavor.

Conforme a portaria do MP, a usina chegou a ser autuada em R$ 35 mil pela queima de cana-de-açúcar em área proibida, debaixo de fios de alta tensão. Com isso, foi necessário desligar o sistema de fornecimento de energia elétrica em parte de Alagoas e Pernambuco. 

O documento ressalta que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Rio Largo e o Instituto do Meio Ambiente (IMA) foram notificados, mas não responderam dentro do prazo estipulado. Diante disso, o MP decidiu converter a Notícia de Fato em Procedimento Administrativo, a fim de analisar as medidas necessárias diante do episódio.

A Promotoria solicitou que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o IMA apresentem um relatório detalhado da situação, indicando se o problema persiste até o momento.