SAÚDE

HGE de Maceió: idoso tem corpo queimado no centro cirúrgico por erro médico

Gestor da saúde informa que afastou equipe envolvida no procedimento
Por Tamara Albuquerque 28/03/2024 - 13:41

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Sesau/AL
HGE, em Maceió, registra caso de erro médico com vítima idosa
HGE, em Maceió, registra caso de erro médico com vítima idosa

Um idoso de 71 anos foi vítima de erro médico reconhecido pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) durante cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió. Durante cirurgia, o paciente sofreu queimaduras de 2º e 3º graus provocadas pelo manuseio inadequado do bisturi elétrico. O hospital divulgou nota afirmando que a equipe médica e demais profissionais envolvidos no acidente foram afastados e que foi aberta, pelo gestor da saúde, uma perícia da Polícia Civil para investigar o caso, ocorrido na semana passada.

O idoso está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para assistência multidisciplinar.

Um grupo de trabalho foi constituído para oferecer assistência ao paciente e seus familiares, segundo o hospital. A Sesau quer acompanhar o caso por relatório diário expedido pela unidade.

O paciente foi admitido no dia 26 de março, com uma intercorrência ocular grave. Após a análise de diversos especialistas e realização de exames, ele foi levado ao Centro Cirúrgico. Após o acidente durante o manuseio do bisturi elétrico, o idoso foi encaminhado para o atendimento de emergência pela equipe do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ).

Em abril do ano passado, a paciente Maria José, de 73 anos, teve uma perna amputada por erro médico também no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. A vítima entrou na sala de cirurgia para corrigir uma fratura no tornozelo, mas teve o membro amputado na altura da coxa, segundo o diretor do hospital, Rodrigo Melro, por erro médico. A paciente vascular que teria a perna amputada neste caso era outra senhora igualmente idosa.

Os profissionais envolvidos no caso foram ouvidos pela polícia no dia 2 de maio. A direção do HGE informou que a equipe médica, entre eles, um médico vascular, anestesista, circulante (auxiliar de instrumentador) e enfermeira, assumiram a culpa pelo erro. Uma sindicância foi aberta no hospital e cinco profissionais foram afastados.

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