Os casos de engue em Maceió confirmam tendência de alta da doença neste período de elevadas temperaturas e chuvas, quando o clima favorece o surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypti. A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió apontou no mais recente boletim, referente à semana epidemiológica 15, um dado preocupante sobre a doença. Foram confirmados 1.232 casos na capital este ano, número 114% superior ao mesmo período do ano passado. Em 2023, 574 pessoas foram registradas com dengue até a primeira quinzena de abril.

Os bairros Benedito Bentes, Jacarecica e Centro possuem a maior incidência de casos da dengue por 100 mil habitantes. Na semana epidemiológica 15, também foram confirmados 85 casos de chikungunya e 13 de zika.

Por Distrito Sanitário, o sexto DS tem maior incidência. Nele estão incluídos o Benedito Bentes (303,61/100 mil hab.), Jacarecica (227,27/100 mil hab.) e Centro (203,60 casos/100mil hab). Em relação à chikungunya, o Pontal da Barra apresenta 38,12 casos/100mil hab, Canaã (37,39/100 mil hab.) e Centro (33,93/100 mil hab.) têm as maiores incidências. Nos dias 13 e 14 de abril, a Vigilância Sanitária de Maceió (Visa), realizou ações de combate ao Aedes Aegypti nos bairros Benedito Bentes e Tabuleiro do Martins. A iniciativa faz parte da estratégia desenvolvida para evitar a proliferação da dengue, zika e chikungunya na capital alagoana.

Com orientações e distribuição de panfletos educativos, equipes da Visa visitaram mercados públicos dos dois bairros da parte alta de Maceió e estabelecimentos comerciais, a fim de orientar os comerciantes e a população local sobre os métodos para evitar possíveis criadouros do mosquito.

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