A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) indiciou nesta quarta-feira, 8, o escultor e atirador desportivo e caçador (CAC) que confessou ter matado a tiros quatro jovens e jogado os corpos deles em um poço na cidade de Arapiraca, Alagoas. Regivaldo da Silva Santana vai responder pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, posse de acessório de uso restrito e crime ambiental.

Regivaldo foi preso no dia 19 de abril, o mesmo dia em que os corpos foram encontrados. No dia seguinte, a polícia prendeu em Sergipe dois suspeitos, identificados como Wesley Santana Sá e Adriano Santos Lima, por participação no crime. Os dois foram indiciados por ocultação de cadáver. Os três suspeitos permanecem presos.

Os corpos das vítimas foram encontrados na propriedade do escultor, além de 10 armas de fogo, uma jiboia e uma cobra píton (espécie exótica). Os animais eram de estimação de Regivaldo. Por este motivo, ele também foi indiciado por crime ambiental.

Relembre o caso

O caso começou a ser investigado quando a mãe de duas das vítimas procurou a Delegacia Regional de Arapiraca e informou que os filhos tinham desaparecido.

Os quatro corpos foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros no dia 19 de abril, dentro de um poço. Quando foi preso, Regivaldo confessou o crime e disse que cometeu os assassinatos no dia 13 de abril.

Um dos outros dois presos é sobrinho do escultor. Segundo o delegado-geral Gustavo Xavier, as vítimas eram um casal de irmãos e o namorado e a namorada deles. 

Regivaldo disse à polícia que disse que cometeu os assassinatos porque dois dos jovens furtaram um celular e um equipamento usado em seu terreno.

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