SAÚDE PÚBLICA
Ministério da Saúde lança edital do programa Mais Médicos com vagas para AL
Em todo o Brasil, há 2.231 vagas distribuídas em 1.277 municípiosO Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira, 15, o edital do Programa Mais Médicos para preencher vagas em várias regiões do país, principalmente devido às aprovações de médicos nas residências médicas. Em Alagoas, foram disponibilizadas 60 vagas em 33 municípios, visando fortalecer o atendimento em áreas prioritárias.
Em todo o Brasil, há 2.231 vagas distribuídas em 1.277 municípios. Os gestores das prefeituras e do Distrito Federal devem indicar, de 16 a 22 de maio, quantas vagas pretendem preencher. Após essa etapa, o Ministério da Saúde publicará o chamamento aos profissionais.
Além da reposição de vagas, estão previstas 66 novas vagas para populações quilombolas, que vivem em assentamentos rurais, reservas extrativistas e áreas ribeirinhas. Isso visa garantir o acesso à saúde em regiões de difícil provimento de profissionais.
Acesse o edital e o cronograma desta etapa
Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde, afirmou que o edital é crucial para confirmar a disponibilidade de vagas pelos municípios participantes do programa. A etapa subsequente envolverá o chamamento de médicos, com o objetivo de manter o quantitativo de 28 mil profissionais no programa Mais Médicos.
O Programa Mais Médicos utiliza critérios específicos na distribuição das vagas, priorizando regiões de alta e muito alta vulnerabilidade. Neste edital, 11,7% das vagas foram destinadas às regiões de muito alta vulnerabilidade e 13,8% para áreas de alta vulnerabilidade, totalizando 572 vagas.
O Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB) foi ampliado com a coparticipação de estados e municípios. Na modalidade de coparticipação, o valor da bolsa-formação do médico é descontado do município no Piso de Atenção Primária. O custeio de auxílios moradia e alimentação permanece sob responsabilidade do município.
O edital prevê 158 vagas em 107 municípios de muito alta vulnerabilidade que atuavam na modalidade de coparticipação, com bolsas custeadas 100% pelo governo federal. Isso visa garantir a permanência dos profissionais nessas localidades.