O brasileiro aguarda com expectativa a definição do novo salário mínimo para 2025. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve publicar até o dia 31 deste mês o decreto que determinará a correção do valor para o próximo ano. A expectativa é de o mínimo seja fixado em R$1.518,00, o que significa uma elevação de R$ 106 ante os R$1.412 vigentes, ou alta de 7,5%.

O reajuste, se confirmado nessa esfera, estará acima da inflação do período e vai entrar em vigor a partir de janeiro de 2025, com pagamento em fevereiro, e segundo prevê a nova fórmula do pacote fiscal aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada. 

Entre 2025 e 2030, o aumento real do salário mínimo vai seguir a regra do arcabouço fiscal. Dessa forma, o acréscimo poderá ser maior caso a receita primária cresça também, mas sempre limitado a 2,5% em relação ao ano anterior. Com a medida, todos os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) serão afetados.

Pelo novo modelo, a correção do mínimo deve considerar a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) calculada em 12 meses até novembro (4,84%) e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2 anos antes (3,2% em 2023). Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020, 2021 e 2022, o salário mínimo foi corrigido somente pela inflação, sem aumento real. Em 2023, foi previsto um pequeno aumento acima da inflação.

Aposentadorias

Outra grande expectativa dos brasileiros diz respeito ao teto do INSS, o valor máximo que uma pessoa pode receber da Previdência Social por mês. Esse teto é definido todo ano e se aplica aos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como aposentadorias, pensões e auxílios diversos.

O teto do INSS para 2025 ainda não está definido, mas tudo indica que poderá chegar a R$ 8.092,54, segundo calculam economistas. Caso aconteça, será um aumento bem substancial em relação ao teto atual de R$ 7.786,02. Para quem ganha o piso salarial, ou seja, o valor mínimo, o aumento será proporcional ao novo valor do salário mínimo.