O governador Paulo Dantas inaugura, nesta segunda-feira, 5, às 11h, a nova estrutura do Hospital Geral Dagoberto Omena, em Murici. A unidade passou por um amplo processo de reforma e reestruturação, com investimentos que somam R$ 15 milhões — dos quais cerca de R$ 13 milhões foram repassados pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), e R$ 2 milhões pela prefeitura do município.

Além da requalificação física, o hospital foi ampliado e passa a contar com 75 leitos, ante os 52 existentes anteriormente. Com a modernização, 100 novos profissionais foram contratados e o equipamento público passa a dispor de tecnologia de ponta, prometendo elevar a qualidade e a resolutividade dos serviços de saúde ofertados à população.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou a importância estratégica do hospital para a descentralização da rede de saúde no estado. “Além de desafogar unidades da capital, esse hospital fortalece a regionalização da saúde, oferecendo serviços essenciais e evitando longos deslocamentos. O objetivo do governador Paulo Dantas é levar cada vez mais benefícios e melhorias para o nosso povo”, afirmou.

A nova estrutura do Hospital Geral Dagoberto Omena oferecerá atendimento de emergência para adultos e crianças, além de leitos clínicos, psiquiátricos, obstétricos e cirúrgicos. O centro cirúrgico contará com tecnologia de pressão negativa, que garante maior segurança contra infecções hospitalares. Entre os procedimentos disponibilizados, estarão cirurgias nas especialidades de urologia, cirurgia geral, ginecológica e plástica reconstrutiva — incluindo reconstrução mamária para mulheres que passaram por mastectomia.

A unidade será referência para mais de 213 mil alagoanos residentes na III Região de Saúde, que abrange os municípios de Murici, Branquinha, Campestre, Colônia Leopoldina, Ibateguara, Joaquim Gomes, Jundiá, Novo Lino, Santana do Mundaú e São José da Laje. A única exceção é União dos Palmares, já atendida pelo Hospital Regional da Mata (HRM), mantido pela Sesau.

Com previsão de realizar até 140 procedimentos cirúrgicos mensais, o hospital contribuirá para reduzir vazios assistenciais na região, fortalecendo a média complexidade e aproximando diagnósticos e tratamentos dos cidadãos da zona da mata alagoana.