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Geração Z lidera negociações de dívidas em Alagoas, com alta de 54%

Estado tem mais de 1 milhão de consumidores inadimplentes, segundo dados de julho
Por Redação 18/08/2025 - 09:13
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Geração Z lidera aumento de negociação de dívidas em Alagoas, aponta Serasa
Geração Z lidera aumento de negociação de dívidas em Alagoas, aponta Serasa

Alagoas registrou aumento de 15% no número de consumidores que negociaram dívidas nos primeiros sete meses de 2025, segundo dados da Serasa. O estado contabilizou 142.383 acordos firmados entre janeiro e julho, com destaque para a Geração Z, que apresentou crescimento de 53,91% nas negociações.

O levantamento segue tendência nacional, em que jovens de 18 a 25 anos registraram alta de 49% no uso da plataforma Serasa Limpa Nome. Em todo o Brasil, o número de consumidores que negociaram dívidas subiu 11,4% no mesmo período.

“O aumento da participação dos jovens mostra que a educação financeira e o acesso facilitado à negociação têm feito diferença para uma geração que ainda está aprendendo a lidar com suas finanças”, afirma Patrícia Camillo, gerente da Serasa. “Aproveitar descontos agora ajuda a evitar que dívidas se tornem um problema maior no futuro.”

Mais jovens assumem responsabilidade financeira

Uma pesquisa da Serasa com 2.923 jovens de 18 a 29 anos no país, incluindo recorte para o Nordeste, aponta que 59,3% já administram seus próprios gastos mensais e 35,6% ajudam nas contas de casa. Entre os principais objetivos financeiros estão a compra de bens como casa ou carro (46,8%), investimentos (32,6%) e pagamento de contas básicas (31,7%).

“Essa geração demonstra maturidade financeira, priorizando o pagamento de dívidas e o controle das contas”, comenta Patrícia. “Mais da metade dos jovens nordestinos (55,2%) afirmam que cresceram em ambientes instáveis e aprenderam a buscar estabilidade financeira, adotando novos hábitos e investindo em educação financeira.”

Inadimplência em alta no estado

O Mapa da Inadimplência da Serasa indica que, em julho, Alagoas tinha 1.094.776 consumidores com o nome negativado, cerca de 46,3% da população adulta. No Brasil, o total chega a 78,16 milhões de pessoas. “São sete meses consecutivos de alta, desde a última queda registrada em dezembro de 2024”, observa Patrícia.


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