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Dono de clínica em AL já respondeu por homicídio e tráfico, diz polícia

Homem usava histórico criminal para ameaçar internos em unidade de reabilitação
Por Redação 22/08/2025 - 21:15
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Reprodução/TV Pajuçara
Após prestar depoimento, ele foi encaminhado ao sistema prisional
Após prestar depoimento, ele foi encaminhado ao sistema prisional

O homem preso na sexta-feira, 22, por suspeita de envolvimento na morte da esteticista Cláudia Pollyanne Farias de Sant’Anna, de 41 anos, já acumula um histórico criminal extenso. Segundo a delegada Maria Eduarda, que integra a comissão responsável pelo caso, o dono da clínica de reabilitação já respondeu por tráfico de drogas, foi investigado por homicídio em São Paulo e chegou a ser internado para tratar dependência química antes de abrir sua própria clínica.

"O que se sabe é que ele já foi dono de clínica terapêutica em São Paulo e essas clínicas foram fechadas e ele veio para Alagoas. Em São Paulo, há indícios de que ele já tinha praticado homicídios e ele já responde por tráfico de drogas também", afirmou a delegada em entrevista à TV Pajuçara.

De acordo com as investigações, o suspeito usava seu histórico de crimes para intimidar pacientes internados na unidade de Alagoas. "Ele se utilizava desses homicídios para intimidar os internos na clínica terapêutica aqui em Alagoas, para intimidar, para causar medo, dizendo, vocês não me conhecem, vocês não sabem do que eu sou capaz", relatou Maria Eduarda.

Além do caso de Cláudia Pollyanne, que morreu no dia 9 de agosto, por insuficiência respiratória e com lesões no corpo, o homem é investigado por outros crimes, como maus-tratos e estupro. Os inquéritos seguem em andamento.

Após prestar depoimento, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

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