Caso: Cláudia Pollyanne

Justiça nega habeas corpus para dona de clínica onde esteticista foi morta

Jessica Vilela é ré por estupro por omissão, tortura e outros crimes cometidos na Clínica Luz e Vida
Por Redação 03/12/2025 - 13:04
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Reprodução/vídeo
Jessica da Conceição Vilela no momento em que foi presa em Marechal Deodoro
Jessica da Conceição Vilela no momento em que foi presa em Marechal Deodoro

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas negou pedido de habeas corpus a favor de Jessica da Conceição Vilela, proprietária da Clínica Luz e Vida onde a esteticista Cláudia Pollyanne Farias de Sant’Anna, foi assassinada em agosto deste ano. 

A empresária, esposa de Maurício Anchieta, que foi indicado pelo crime e também se encontra recluso no sistema prisional, é ré pela Justiça por estupro por omissão, tortura e outros crimes Ela é esposa de Mauricio Anchieta, que também se encontra recluso no sistema prisional.

Em nota distribuída na tarde desta quarta-feira, 3, amigos de Cláudia Pollyanne que se mobilizaram desde a descoberta do crime para que a justiça chegasse aos culpados, emitiram nota dizendo do alívio com a decisão do TJ de Alagoas. "Para os amigos esta decisão reafirma que um crime dessa gravidade não pode, em hipótese alguma, permanecer impune".

Cláudia e outros internos na clínica, que funcionava de forma clandestina, sem licença emitida por órgãos competentes de Marechal Deodoro, foram submetidos a torturas, ameaças e diferentes formas de violência dentro do espaço, que deveria oferecer tratamento e acolhimento. "O sofrimento enfrentado pelas vítimas não pode ser esquecido, e o avanço da Justiça representa um passo fundamental para que a verdade continue vindo à tona", diz o documento.

Por fim, os amigos agredecem aos desembargadores que compõem a Câmara Criminal (Des. Ivan Vasconcelos Brito Junior (presidente), Des. João Luiz Azevedo Lessa e Des. Domingos de Araújo Lima Neto) pela condução responsável do julgamento. O Des. Tutmés Airan, que também compõe o colegiado, encontra-se de férias.

Neste momento, o grupo acompanha com expectativa a definição da Justiça sobre qual vara ou comarca detém competência legal para dar prosseguimento ao inquérito já concluído sobre o assassinato de Cláudia Pollyanne. "Essa definição é essencial para garantir que o processo siga seu trâmite na instância correta, assegurando validade jurídica aos passos seguintes e evitando qualquer risco de nulidade".



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