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Alagoas tem o menor nível de pobreza da história em 2024, aponta IBGE

Segundo o órgão federal, pobreza extrema caiu pela metade de 2022 até 2024
Por Redação com Assessoria 03/12/2025 - 14:55
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IBGE usa os parâmetros propostos pelo Banco Mundial para definir situação de pobreza e de pobreza extrema
IBGE usa os parâmetros propostos pelo Banco Mundial para definir situação de pobreza e de pobreza extrema

Alagoas registrou a menor taxa de pobreza da história em 2024, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o documento Síntese de Indicadores Sociais do órgão, no ano passado o nível de pobreza no estado era de 40,9% – o menor da série história iniciada pelo órgão 2012. Naquele ano, a taxa de pobreza era de 60,5%, o que representa uma retração de 20,4 pontos percentuais no período.

Somente entre 2022 e 2024, o nível de pobreza em Alagoas registrou uma queda de 13 pontos percentuais, saindo de 53,9% para 40,9%. Em números absolutos, 416 mil alagoanos deixaram a pobreza nesse período.

O IBGE usa os parâmetros propostos pelo Banco Mundial para definir situação de pobreza e de pobreza extrema. Na primeira, é enquadrada a população com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 6,85 por dia, ou R$ 694 mensais. Já a extrema pobreza considera a população com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 2,15 por dia, ou R$ 218 por mês.

Entre 2015, quando Alagoas registrou a maior taxa de extrema pobreza da história, com 14,2%, e 2024, o índice nessa classe recuou 7,4 pontos percentuais, chegando a 6,8%. Trata-se da terceira maior retração do País, ficando atrás apenas do Pará, que reduziu 7,5p.p. e empatando com o Amapá (7,4p.p.).

No mês passado, o Governo do Estado conquistou o prêmio Brasil sem Fome, instituído pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), como o estado que mais reduziu a insegurança alimentar grave no Brasil entre 2022 e 2024.

Alagoas ficou em primeiro lugar do Nordeste na categoria “Redução da Insegurança Alimentar e Nutricional nos Estados e no Distrito Federal”.

Dados antecipados

Os dados desta quarta-feira já haviam sido antecipados em junho deste ano, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV / IBRE), em estudo feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do próprio IBGE.


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