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Planos de saúde coletivos terão aumento de 14% em terceiro ano de alta

Segundo a ANS, cerca de 88,6% dos 50,9 milhões de beneficiários estão nos planos coletivos
Por Estadão conteúdo 30/04/2024 - 15:25

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Técnicos do Ministério da Saúde em visita ao Hospital da Cidade e UPA Santa Lúcia
Técnicos do Ministério da Saúde em visita ao Hospital da Cidade e UPA Santa Lúcia

Usuários dos planos de saúde vão apertar o orçamento doméstico para garantir a manutenção do serviço. Dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) apontam que os planos coletivos terão, novamente este ano, reajuste de dois dígitos e superior ao último reajuste aplicado em 2023. O aumento médio foi de 15% no período entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. Em 2023, a alta média nos preços de planos coletivos foi de 14,38%; em 2022, os reajustes oscilaram na casa de 11,54%.

Segundo a ANS registram 50,9 milhões de beneficiários no mercado, com 88,6% deles nos planos coletivos, sejam empresariais e por adesão, quando vinculados a uma entidade de classe ou administradora de benefícios. 

Os reajustes dos planos individuais e familiares são limitados pela agência, que fixa um teto. Na lista de maiores grupos, o levantamento cita SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil como os responsáveis pelas maiores taxas, superiores a 20%. De acordo o levantamento, o mercado tem sido pressionado por aumentos de preços acima de 15% desde meados de 2023. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro pressionam os números para cima, com reajustes na casa de 20% nos últimos meses. 

A expectativa dos especialistas responsáveis pelo relatório é de que "as precificações mais agressivas continuem ocorrendo por pelo menos mais um ano no mercado de planos de saúde".

Aumentos das despesas

Entre os fatores que justificam a alta estão o aumento das despesas dos planos de saúde, com a retomada de atendimentos que haviam sido interrompidos durante a pandemia da covid-19, inflação de custos e incorporação de novas tecnologias. O mercado de planos odontológico possui uma dinâmica distinta. 

Os aumentos de preços permanecem no nível de um dígito. "As empresas que oferecem planos odontológicos juntamente com planos de saúde, como Hapvida, SULA e Amil, estão no limite superior dos aumentos de preços, enquanto a Odontoprev - que é uma operadora puramente de planos odontológicos - permanece no limite inferior", diz outro trecho do documento.

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