O homem suspeito de planejar um ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, no último sábado, 3, em Copacabana, foi preso novamente nesta segunda-feira, 5,

Ele havia sido liberado após pagar fiança, mesmo tendo sido encontrado armado e autuado em flagrante. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul converteu a prisão em preventiva após audiência de custódia — à qual o suspeito sequer compareceu.

Segundo a decisão da juíza Fabiana Pagel, do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), as medidas cautelares alternativas não seriam suficientes diante da gravidade dos crimes investigados. A magistrada destacou que a disseminação de ideias preconceituosas alimenta a violência e a exclusão social.

O homem é apontado como o líder de um grupo radical que preparava ataques com explosivos artesanais, como coquetéis molotov, com foco no público LGBTQIA+. 

A ação foi descoberta dez dias antes do evento, a partir de informações do setor de inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e confirmada com ajuda do Disque-Denúncia.

A operação, batizada de "Fake Monster", resultou na prisão do suspeito no Rio Grande do Sul e na apreensão de um adolescente no Rio de Janeiro. 

Ao todo, oito pessoas já foram identificadas. Telefones celulares e notebooks foram apreendidos e passarão por perícia. A polícia segue investigando o caso com novos desdobramentos previstos.