POLÍTICA
Hugo Motta sofre ataque maciço da esquerda nas redes sociais
Levantamento revela que Motta foi mencionado 882 mil vezes em único dia a maioria com críticas
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), nunca apanhou tanto nas redes sociais. É o que mostra um levantamento exclusivo da consultoria digital Bites, realizado a pedido da coluna da jornalista Andreza Matais do Metrópoles. Segundo o estudo, as menções a Motta atingiram a máxima histórica nesta quarta-feira, 2, com 173,8 mil postagens.
A maioria dessas citações é crítica ao político paraibano. Motta tem sido alvo especialmente de influenciadores de esquerda e ligados ao governo Lula (PT), divulgou a jornalista.
As críticas se intensificaram depois do dia 17 de junho, quando a Câmara aprovou, por 346 votos a 97, a urgência do projeto de decreto legislativo (PDL) que derrubou a alta da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O levantamento da Bites revela que Hugo Motta foi mencionado 882 mil vezes nas redes. Essas postagens geraram 5,44 milhões de interações. Esse montante representa 27% das menções e 20% do engajamento em relação ao deputado nas redes em todo este ano. Porém, essa enxurrada de postagens não fizeram o deputado perder seguidores.
A presença virtual do presidente da Câmara se limita a apresentar o que ele entende serem os fatos sobre seu trabalho, sem entrar em discussões ou bate-bocas com os haters, apesar de reclamar com aliados e se considerar injustiçado nas redes. A jornalista informa que os aliados do presidente da Câmara ponderam os ataques são coordenados para tentar passar a imagem de que se trata de algo orgânico – quando, na verdade, não são.
Motta se queixou de que tanto o presidente quanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alegaram que houve uma quebra de acordo sobre a tramitação do aumento das alíquotas do IOF, negando qualquer compromisso prévio com a proposta. Em resposta à situação, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sugeriram que um gesto conciliatório por parte do presidente da Câmara poderia ajudar a restabelecer o diálogo.
A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pelas Relações Institucionais, condenou os ataques direcionados a Motta, enfatizando que a rivalidade política não deve justificar ofensas pessoais.