POLÍTICA

Senadora alagoana do PL ainda não decidiu voto sobre impeachmente de Moraes

Eudócia Caldas e Romários estão na lista de indecisos sobre apoio ao processo contra o ministro
Por Tamara Albuquerque 06/08/2025 - 13:36
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Assessoria
Senadora Eudócia Caldas, do PL, ainda não decidiu se votará a favor do impeachment do ministro
Senadora Eudócia Caldas, do PL, ainda não decidiu se votará a favor do impeachment do ministro

A lista de assinaturas de senadores que querem o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conta com 38 nomes a favor até esta quarta-feira,6. Entre eles, quase todos os parlamentares do PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, deixaram sua assinatura, exceto o senador Romário (PL-RJ) e a senadora Eudócia Caldas (PL-AL).

Ambos estão na lista de "indecisos", segundo o site votossenadores.com.br, que monitora as atualizações da lista. Os dados do site mostram que 38 senadores estão a favor do impeachment, 19 estão contra e 22 não decidiram como votam, estão indecisos. 

Dentre os senadores que são a favor do impeachment de Moraes, a maioria é de partidos de direita, com exceção para alguns parlamentares do PSD, que se intitula de centro e tem representantes votando tanto contra como a favor.Com relação ao PT, todos os senadores da sigla já se posicionaram contra o impeachment do ministro do STF.

Nas redes sociais, Romário e Eudócia Caldas já começaram a ser pressionados por bolsonaristas para declararem apoio ao impeachment do ministro. O ex-jogador é o alvo principal das queixas, por ter maior presença online.

Em suas últimas duas publicações no Instagram, os comentários foram infestados por apoiadores do ex-presidente pedindo um posicionamento de Romário. Com 4,3 milhões de seguidores, suas postagens costumavam não chegar nem a mil comentários: nas últimas duas chegaram a 12,4 mil e 37,7 mil.

Pedidos
Ao longo dos últimos anos, dezenas de pedidos contra ministros do STF foram apresentados no Senado, mas nenhum deles foi adiante. Assim como no caso de um presidente da República, é preciso que ele tenha cometido um crime de responsabilidade como definido na lei 1079, de 10 de abril de 1950.


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