Decisão judicial
Virginia Fonseca é proibida de fazer lives vendendo cosméticos
Decisão da Justiça de Goiás aponta atrasos, falta de reembolso e descumprimento de ofertas
A influenciadora e empresária Virginia Fonseca e sua empresa WePink foram proibidas, pela Justiça de Goiás, de realizar lives promovendo a venda de cosméticos da marca. A decisão foi assinada nesta segunda-feira, 13, pela juíza Tatianne Marcella Mendes Rosa Borges Mustafa, após diversas denúncias de clientes sobre atrasos na entrega, ausência de reembolsos e descumprimento de ofertas publicitárias anunciadas durante as transmissões ao vivo.
Conforme a decisão judicial, a WePink terá de comprovar a disponibilidade de estoque dos produtos oferecidos nas lives, sob pena de multa de R$ 100 mil.
Além disso, a empresa deve criar um canal de atendimento não automatizado, no qual os funcionários terão até 24 horas para solucionar problemas reportados pelos consumidores, garantindo respostas efetivas e evitando o uso exclusivo de sistemas automáticos de suporte.
O caso envolve dificuldades frequentes de clientes em receber produtos ou reembolsos, segundo denúncias encaminhadas ao Ministério Público de Goiás (MP-GO). A juíza ressaltou que a medida é necessária para proteger os consumidores e evitar prejuízos futuros, considerando a influência e o alcance digital de Virginia Fonseca, que possui milhões de seguidores nas redes sociais.
Uma audiência de conciliação entre a empresa e o MP-GO está marcada para dezembro, quando serão verificadas as melhorias implementadas e a adequação da WePink às exigências do inquérito.



