Estreia na Netflix
‘Caso Eloá’: documentário relembra o crime que parou o Brasil
Produção da Netflix usa diário da jovem e entrevistas inéditas
Estreia nesta quarta-feira, 12, na Netflix o documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, produção que revisita um dos crimes mais marcantes da história recente do Brasil. Em 13 de outubro de 2008, a adolescente Eloá Pimentel, de 15 anos, foi sequestrada e mantida em cárcere privado por mais de cem horas pelo ex-namorado Lindemberg Alves, de 22, em Santo André, na Grande São Paulo. O caso foi acompanhado ao vivo pela televisão, com ampla cobertura da imprensa nacional.
O documentário traz entrevistas exclusivas com familiares, amigos e jornalistas que acompanharam o episódio, além de trechos inéditos do diário pessoal de Eloá, utilizado para revelar aspectos de sua vida e sentimentos antes da tragédia. Segundo os produtores, o material ajuda a reconstruir o caso sob a perspectiva da vítima, oferecendo uma visão diferente daquela mostrada na época pela mídia.
O sequestro terminou quando a polícia invadiu o apartamento, mas Lindemberg atirou contra Eloá, que morreu em seguida. A amiga Nayara Rodrigues, que também estava no local, foi baleada, mas sobreviveu. Outros dois colegas da jovem, Iago Vieira e Victor Lopes, foram liberados ainda nas primeiras horas do crime.
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Um dos pontos que tem chamado atenção do público é a ausência de Nayara no documentário. A produção afirma que todos os envolvidos foram convidados a participar, mas nem todos aceitaram.
As investigações apontaram que Eloá havia terminado o namoro por não suportar o comportamento ciumento e possessivo de Lindemberg. O caso também gerou uma ampla discussão sobre o papel da imprensa na cobertura de situações de violência, já que a transmissão ao vivo teria permitido ao sequestrador acompanhar em tempo real as ações da polícia.



