Estatística
Polícia Militar de Alagoas está entre as cinco mais corruptas do Nordeste
Instituto Datafolha avaliou o índice de cobrança de propinas por policiais. No país, o estado ocupa a 12ª posição no rankingA Polícia de Alagoas está em 5º lugar na região Nordeste no ranking das mais corruptas do país. A informação é da Pesquisa Nacional de Vitimização do Instituto Datafolha que avaliou o índice de cobrança de propinas por policiais militares do país. No Brasil, o estado ocupa a 12ª posição.
Veja abaixo a distribuição das vítimas de extorsão por estado | |
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Rio de Janeiro | 30,23% |
São Paulo | 18,22% |
Pará | 6,49% |
Pernambuco | 6,05% |
Bahia | 5,08% |
Goiás | 4,34% |
Paraná | 4,15% |
Minas Gerais | 4,10% |
Amazonas | 3,07% |
Ceará | 2,54% |
Rio Grande do Norte | 2,34% |
Alagoas | 1,85% |
Maranhão | 1,66% |
Mato Grosso | 1,56% |
Rio Grande do Sul | 1,27% |
Santa Catarina | 1,27% |
Espírito Santo | 1,07% |
Paraíba | 1,07% |
Amapá | 0,78% |
Distrito Federal | 0,78% |
Mato Grosso do Sul | 0,58% |
Piauí | 0,58% |
Sergipe | 0,48% |
Tocantins | 0,19% |
Rondônia | 0,19% |
Acre | 0,04% |
Roraima | 0,04% |
A pesquisa, encomendada pelo Ministério da Justiça e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ouviu 78 mil pessoas nos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal. Os entrevistados foram questionados se já haviam sido vítimas de extorsão por parte da Polícia Militar.
Quem lidera o ranking na região Nordeste é o estado dePernambuco, com 6,05% dos entrevistados confessando que já fora vítimas de algum policial corrupto. Depois, aparecem a Bahia (5,08%), o Ceará (2,54%), o Rio Grande do Norte (2,34%) e Alagoas (1,85%).
Os estados que lideram o ranking deste tipo de corrupção policial são o Rio de Janeiro, com 30,23% das vítimas, e São Paulo, com 18,22%. Roraima, ao lado do Acre, está em último lugar na lista com apenas 0,04% dos casos.
Os dados revelados pelo Datafolha são uma prévia da pesquisa que vem sendo preparada desde 2012. Em todo o país, 2,6% dos ouvidos responderam terem sido vítimas de extorsão policial.
Ao analisar quem são essas pessoas, o levantamento mostrou que cresce a probabilidade de uma pessoa ser alvo do acha que de PMs. Os pós-graduados têm 9 vezes mais chance de ser achacada do que uma pessoa sem instrução.
A Pesquisa Nacional de Vitimização também destaca a percepção da população em relação aos agentes. Dos entrevistados, 61,3% acreditam que a extorsão é acobertada com a ajuda do silêncio de outros PMs.
A pesquisa
A Pesquisa Nacional de Vitimização é um estudo que procura captar as ocorrências de eventos criminais na população, com o objetivo de compará-los com os dados oficiais registrados pelas polícias, classificando-os por localidade, estrato social, cor da pele, idade, sexo e renda.
A amostra da pesquisa vem sendo preparada desde 2010. No estado do Rio, foram 8.550 entrevistas. Os dados são uma prévia: a íntegra do estudo será divulgada daqui a um mês.