O cargo de Papa é tradicionalmente reservado a homens, seguido pela doutrina de que o Papa é o sucessor de São Pedro, o primeiro apóstolo, escolhido por Jesus Cristo, que era homem. A igreja católica não reconhece a existência de papisas, nem mesmo na história.
Além disso, apenas homens podem ser ordenados sacerdotes na igreja, é um pré-requisito para se tornar Papa. Por este motivo, mulheres não podem ocupar o posto.
Apesar desses fatos, uma história ganhou popularidade na idade média: Papisa Joana. Segundo esta lenda, uma mulher teria se disfarçado de homem, ingressado no clero e chegado até o trono papal. Ela teria sido descoberta ao dar à luz durante uma procissão, assim revelando sua identidade.
A lenda é rica em detalhes, mas necessita de uma comprovação histórica. A maioria dos historiadores e a própria Igreja Católica consideram a história uma lenda medieval, provavelmente criada como crítica à instituição ou como um elemento fictício repetido por escritores e artistas da época.
Inúmeras versões da história circularam ao longo dos tempos, algumas mais fantasiosas, outras com uma construção de relatos históricos. No entanto, não há evidências documentais e confiáveis que possam comprovar a existência da Papisa Joana. Muitos estudiosos apontam inconsistências cronológicas e falta de registros.
Utilizamos cookies para coletar dados e melhorar sua experiência, personalizando conteúdos e customizando a publicidade de nossos serviços confira nossa política de privacidade.