A enfermeira Ana Beatriz Cavalcante foi morta em um caso de feminicídio registrado na noite de sexta-feira, 12, no município de Penedo, em Alagoas. O principal suspeito é um policial militar, com quem ela manteve relacionamento por cerca de dez anos, segundo informações da polícia.

A vítima atuava como enfermeira em um hospital localizado em Penedo. Ela também era filha do empresário Gilvan dos Forrós, fato que a tornava conhecida em círculos sociais da cidade, conforme relatos de moradores e profissionais da área da saúde.

Colegas de trabalho informaram que Ana Beatriz mantinha relação profissional baseada em normas da enfermagem e no atendimento aos pacientes. Segundo os relatos, ela seguia rotinas do setor de saúde e cumpria escalas de trabalho de forma regular.

A unidade de saúde onde Ana Beatriz exercia a profissão divulgou nota informando que a enfermeira construiu uma trajetória vinculada à área da saúde e ao atendimento de pacientes ao longo dos anos de atuação no município.

“Ana Beatriz Cavalcante deixa como legado uma trajetória marcada pela dedicação à saúde e pelo cuidado com o próximo”, destacou a unidade de saúde onde Ana Beatriz trabalhava.

Nas redes sociais, pessoas próximas publicaram mensagens em referência à convivência com a enfermeira. As manifestações destacaram lembranças pessoais e momentos compartilhados com Ana Beatriz antes do crime.

O caso é investigado pela Polícia Civil, que apura as circunstâncias do assassinato e mantém buscas pelo suspeito, que segue foragido, conforme informado pelas autoridades responsáveis pela investigação.

Suspeito foi a bar após feminicídio

O policial militar suspeito de assassinar a enfermeira Ana Beatriz Cavalcante, de 29 anos, em Penedo, foi a um bar após cometer o crime contra a esposa. A informação foi revelada pelo delegado Esron Pinho.

Ainda segundo o delegado, a polícia passou a madrugada deste sábado, 13, indo em todos os hospitais da região, mas não conseguiram localizar o suspeito.

Qualquer informação que possa ajudar na identificação do suspeito pode ser repassada à polícia pelo Disque Denúncia, no telefone 181. A ligação é gratuita e sigilosa.