POLÍTICA

Veja como votaram os deputados de Alagoas na MP dos bancos e apostas

A Medida Provisória que poderia arrecadar R$ 17 bilhões perdeu validade
Por Redação 08/10/2025 - 20:05
A- A+
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Deputados de Alagoas participaram da votação da MP que caducou nesta terça-feira
Deputados de Alagoas participaram da votação da MP que caducou nesta terça-feira

Nesta quarta-feira, 8, a Câmara dos Deputados adiou a votação da Medida Provisória (MP) 1.202/2025, que visava arrecadar R$ 17 bilhões aos cofres públicos por meio de uma taxa sobre bancos e apostas online. A votação não aconteceu a tempo e a MP perdeu sua validade à meia-noite de hoje.

A proposta, que foi aprovada em uma comissão especial com um apertado placar de 13 a 12 votos, não conseguiu seguir adiante na Casa Legislativa devido ao adiamento, imposto por um pedido do deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O adiamento ocorreu após 251 deputados votarem a favor, contra 193 que desejavam a votação imediata.

Os deputados de Alagoas se dividiram sobre o tema. No total, o pedido de adiamento foi aprovado por 251 votos a 193, com dois deputados de Alagoas votando a favor e cinco contra. Veja:

Alfredo Gaspar (UNIÃO): votou sim

Delegado Fábio Costa (PP): votou sim

Isnaldo Bulhões (MDB): votou não

Luciano Amaral (PSD): votou não

Marx Beltrão (PP) — votou sim

Paulão (PT) — votou não

Rafael Brito (MDB) — votou não

O adiamento, que levou ao "caducamento" da MP, representa uma derrota para o governo, que ainda buscava garantir os recursos para compensar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), imposto que havia sido elevado como uma medida emergencial para tentar aumentar a arrecadação federal. A proposta agora perde a validade e, sem acordo, o governo terá de buscar alternativas para recompor os R$ 17 bilhões necessários.

Com o fim da validade da medida, o cenário financeiro do governo federal fica mais complicado, já que o valor estava previsto para ajudar a equilibrar as contas do orçamento deste ano. A votação da MP será lembrada como um dos momentos de tensão política no Congresso, evidenciando a dificuldade do governo em conseguir apoio para sua principal proposta de arrecadação.


Encontrou algum erro? Entre em contato