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Vantagem sobre adversários diminui, mas Lula continua liderando

Em eventual segundo turno, presidente empataria tecnicamente com Bolsonaro
Por Assessoria 13/11/2025 - 09:35
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Ricardo Stuckert / PR
O presidente Lula durante a abertura da COP30
O presidente Lula durante a abertura da COP30

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostra que, a um ano da eleição presidencial de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém a liderança em todos os cenários de 1º e 2º turnos, porém com vantagem menor sobre todos os adversários.

Nos cenários de 2º turno, Lula venceria por diferenças entre 3 e 17 pontos percentuais. Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, teria 42% a 39%, empatando tecnicamente. Em outubro, a diferença era de 10 pontos percentuais. Lula teria 5 pontos de vantagem sobre o ex- ministro Ciro Gomes (PSDB), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior, governador do Paraná (PSD). Em outubro, a diferença para Ciro era de 9 pontos; para Tarcísio, 12 pontos; e para Ratinho, 13 pontos percentuais.

A pesquisa incluiu pela primeira vez o nome de Renan Santos (Missão), fundador do Movimento Brasil Livre, que teria 25% dos votos, contra 42% do presidente.

O melhor para o Brasil

A pesquisa avaliou o que os entrevistados pensam sobre o melhor resultado da eleição presidencial para o Brasil. Aparecem empatados tecnicamente os que preferem um nome não ligado a Lula ou a Bolsonaro (24%) e os que querem a reeleição do presidente (23%).

Regiões e posicionamento político

Entre as regiões, só no Nordeste a opção preferida é a vitória de Lula (37%), seguida de um nome não ligado a Lula ou a Bolsonaro (19%). No recorte por posicionamento político, a esquerda não-lulista aparece dividida entre os 45% que querem a reeleição e os 30% que apontam um candidato independente do presidente e do ex-presidente.

Entre os independentes, 11% preferem Lula, enquanto 38% querem um candidato não ligado a Lula ou Bolsonaro e 27% consideram que o melhor seria alguém de fora da política. É o grupo onde essa preferência é mais forte. A ideia de um “outsider” é considerada a melhor opção por 11% dos lulistas, 8% da esquerda não-lulista, 17% da direita não-bolsonarista e 8% dos bolsonaristas.

Papel de Lula e de Bolsonaro

Para 59%, o presidente não deveria ser candidato (56% em outubro), enquanto 38% defendem que tente a reeleição (42%). Quanto a Bolsonaro, 67% dizem que deveria abrir mão e indicar outro candidato (76% em outubro) e 26% que deve manter a candidatura (18% na pesquisa anterior).

Intenção de voto espontânea

O percentual dos que citaram espontaneamente nome do presidente Lula passou de 19% para 14%, depois de avançar paulatinamente desde maio. Bolsonaro manteve os mesmos 6% das duas pesquisas anteriores. 72% continuam indecisos.

A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 9 de novembro. Foram 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais. As margens por grupo sociodemográfico estão informadas na página 2 do relatório.

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