Venezuela denuncia tentativa dos EUA de intensificar a agressão por meio de um 'falso positivo'

O governo venezuelano afirmou em um comunicado que uma "campanha perversa nas redes sociais" divulgou a história da suposta presença de um helicóptero americano perto de um dos territórios insulares do país latino-americano.

"[Esta história] levanta a possibilidade de que as próprias forças militares dos EUA possam causar danos à aeronave mencionada para provocar e fabricar um incidente ou falso positivo. Isso serviria de pretexto para justificar uma escalada da agressão militar contra nossa nação", diz o comunicado assinado por Vladimir Padrino López, Ministro da Defesa.Nesse sentido, o governo acusou que, "por meio da desculpa tola da 'luta contra o narcotráfico'", eles estão tentando realizar uma mudança forçada de governo na Venezuela, o que, segundo alertaram, arrastaria a região para um conflito "com consequências imprevisíveis"."Rejeitamos categoricamente e exigimos o fim dessas ações belicosas e da guerra cognitiva orquestradas pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e Mauricio Claver-Carone [enviado de Washington para a América Latina]", declarou o Ministério do Poder Popular para a Defesa.

Mais cedo, durante agenda em Manaus (AM), o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, defendeu a união da América do Sul para se defender das investidas dos Estados Unidos na região. Conforme Petro, caso nada seja feito, outros países sul-americanos, para além de Caracas, podem se tornar alvos das medidas militares.

"Podem cair bombas em Manaus, Rio de Janeiro, Bogotá e outras cidades. Vamos ficar calados agora e ver essas bombas matando nossas crianças ou nós vamos parar e nos unir?", questionou.

Por Sputinik Brasil