colunista

Roberto Baia

Roberto Baia é formado em Jornalismo pela UFAL em 1987, também é radialista. Trabalhou nos extintos Jornal de Alagoas e Tribuna de Alagoas.

Conteúdo Opinativo

Patrimônio Cultural

20/10/2024 - 06:00

ACESSIBILIDADE


O plenário da Assembleia Legislativa aprovou na última terça-feira, 15, o Projeto de Lei Ordinária nº 981/2024, idealizado pelo deputado Ricardo Nezinho e que reconhece o Projeto Raízes de Arapiraca como Patrimônio Cultural de Alagoas. O projeto é de autoria do deputado Inácio Loiola (MDB).

O projeto Raízes de Arapiraca é um documentário etnográfico sobre os arapiraquenses, por meio de produção audiovisual, contando a história de vida de cada entrevistado, sua origem, tradições familiares e sua relação direta com o desenvolvimento social, cultural, político e econômico do município de Arapiraca. Idealizado pelo deputado Ricardo Nezinho (MDB), o Raízes de Arapiraca está em sua 21ª edição.

Agradeceu aos parlamentares


O deputado Ricardo Nezinho expressou sua gratidão aos parlamentares e sua honra pela aprovação do projeto. Segundo ele, o Raízes de Arapiraca é a maior iniciativa etnográfica global. “Não existe outro igual. Hoje temos mais de 400 documentários, todos dentro da cidade de Arapiraca. É um projeto que relata e faz com que possamos levar a vida das pessoas para a posteridade”, afirmou Nezinho, explicando que idealizou o projeto apenas para a cidade de Arapiraca porque, neste momento, as condições e estruturas não lhe permitem expandir para outros municípios. “Mas ele fica de exemplo para que outras pessoas possam levar essa ideia para outros municípios”, sugeriu o parlamentar.

Investigação federal


A Justiça Federal de Alagoas (JFAL) determinou a investigação da origem das rachaduras que vêm ocorrendo desde 2022 em algumas casas do município de Craíbas. A empresa Vale Verde e os afetados agendaram uma audiência de conciliação para o dia 19 de novembro.

Na terça-feira, 15, o Jornal Nacional exibiu como a cidade de Craíbas enfrenta uma crise ambiental alarmante, com uma montanha de resíduos sendo formada há três anos ao redor de terrenos férteis.

Tremores e rachaduras


Na reportagem, foram ouvidos alguns dos moradores que sofreram diretamente os impactos das atividades da mineradora Vale Verde. Essas pessoas estão perdendo sua renda e suas casas devido aos tremores e rachaduras que ocorrem perto da Mina Serrote, responsável pela extração de cobre. De acordo com a Defesa Civil, a situação resultou na morte de animais, na propagação de poeira e em problemas ambientais. Além disso, o órgão calcula que mais de 400 residências foram impactadas por este incidente, e 70 delas correm o risco de desabamento.

Negou as acusações


Por outro lado, o representante da mineradora Vale Verde, Breno Delfino, negou qualquer ligação entre as ações da empresa e o que está ocorrendo na cidade. “Temos controles, medições, auditorias internas e externas que indicam que não estão correlacionadas. Nada indica que a operação de desmonte possa provocar uma rachadura”. Ainda na reportagem, a empresa afirmou que está respeitando as regras ambientais e disse estar disposta a realizar estudos sobre os impactos de suas ações na cidade, desde que o valor dessas demandas diminua.

Centenário de Arapiraca


No mês de comemoração do Centenário de Arapiraca, crianças e jovens do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) desenvolveram a criatividade e as suas competências artísticas através de um livro ilustrado com desenhos que contam a história da cidade.

Atrações turísticas


A iniciativa foi proposta pela Secretaria de Desenvolvimento Social, vinculada à Prefeitura de Arapiraca, em colaboração com a Secretaria Municipal de Educação. Finalistas do projeto “Minha Arapiraca é assim” resultaram na criação de um livro retratando as principais atrações turísticas da cidade. O prefeito Luciano Barbosa foi um grande incentivador do livro.

Atendimento ao artista


O Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), implantou escritórios regionais para facilitar o acesso dos artistas e produtores culturais a todos os editais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Os locais estão convenientemente situados nas nove regiões administrativas de Alagoas, facilitando a realização de inscrições e o acesso a informações sobre os editais.

Descentralização dos serviços


A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, destacou a importância da descentralização dos serviços. “Nossa meta é democratizar o acesso à cultura e assegurar que cada fazedor de cultura, independentemente de sua localização, possa se inscrever nos editais e ter a chance de transformar suas ideias em projetos reais. Os escritórios regionais são uma iniciativa para que a cultura alcance todos os cantos de Alagoas”, disse.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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