Referência nacional
O prefeito de Coruripe, Marcelo Beltrão, participou como palestrante do Seminário do ICMS Social, realizado em Aracaju, a convite do Governo de Sergipe, na última quarta-feira, 26. O evento, organizado pela Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), reuniu prefeitos, secretários e autoridades para debater boas práticas de gestão, com destaque para políticas públicas na área social e educacional.
Trajetória de Coruripe
Durante sua apresentação, Marcelo Beltrão compartilhou a trajetória de Coruripe, que se tornou referência nacional em educação pública. Ele destacou que em sua gestão o foco sempre foi o aluno, com ações voltadas para melhorar a merenda escolar, o transporte, a infraestrutura das escolas e a formação dos professores, sempre com o objetivo de oferecer as melhores condições de aprendizagem para os estudantes.
Educação de qualidade
O seminário teve como objetivo promover boas práticas de gestão e incentivar políticas públicas eficazes, recompensando aquelas que geram impactos positivos na sociedade. A participação de Marcelo Beltrão no evento reforçou o modelo educacional de Coruripe como exemplo de que é possível proporcionar uma educação pública de qualidade, mesmo em municípios do interior.
Caso Roberta Dias
Após 13 anos de espera e impunidade, o caso de Roberta Dias, uma das tragédias mais marcantes de violência contra a mulher em Alagoas, finalmente terá seu julgamento. Karlo Bruno Pereira Tavares e Mary Jane Araújo Santos, acusados de homicídio triplamente qualificado, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver, serão julgados no Tribunal do Júri de Penedo nos dias 23, 24 e 25 de abril de 2025. O juiz Lucas Lopes Dória Ferreira presidirá o caso, que deve atrair grande atenção, especialmente pela demora para que o processo chegasse a essa etapa.
Relembre o caso
Roberta Dias foi assassinada em 2012, após se recusar a abortar o filho que esperava, conforme exigido por seu ex-namorado, Saulo Araújo, e a mãe dele, Mary Jane. A jovem desapareceu em abril de 2012 e seu corpo só foi encontrado em 2021, após intensas buscas realizadas por seus familiares. A descoberta do corpo ocorreu na Praia do Peba, em Piaçabuçu, após a localização de um crânio e novos exames. Durante anos, os pais de Roberta lutaram por justiça e a denúncia só avançou depois que a polícia teve acesso a um áudio gravado por Karlo Bruno, detalhando como o crime foi planejado e executado.
Julgamento
O processo judicial contra Karlo Bruno e Mary Jane enfrentou diversos recursos, mas agora segue para o Tribunal do Júri. O julgamento será um momento crucial para que a justiça seja feita, não apenas para Roberta e sua família, mas também para reforçar o compromisso das autoridades no combate à violência contra a mulher. Caso sejam condenados, os réus podem enfrentar penas severas, de acordo com a gravidade dos crimes cometidos. A sociedade aguarda com grande expectativa o desfecho desse caso, que se tornou símbolo da luta por justiça em Alagoas.
Funcionários fantasmas
A Promotoria de Justiça de Maribondo, em Alagoas, transformou um Procedimento Preparatório em Inquérito Civil para investigar possíveis irregularidades na Prefeitura de Pindoba na gestão do ex-prefeito Maxwell Tenório Cavalcante. A apuração envolve denúncias de contratações temporárias irregulares, a presença de “funcionários fantasmas” e o repasse indevido de salários a terceiros. A decisão foi tomada pelo promotor Flávio Gomes da Costa Neto após 180 dias de investigação preliminar.
Investigação
O Inquérito Civil permitirá uma investigação mais aprofundada, com a possibilidade de adoção de medidas como a requisição de documentos. O Ministério Público também formalizou a abertura do inquérito, comunicou o Conselho Superior do MP de Alagoas e publicou a portaria no Diário Oficial do Estado. Além disso, a Prefeitura de Pindoba foi notificada para esclarecer as contratações temporárias suspeitas.
Processo licitatório
As investigações buscam apurar se houve irregularidades nas contratações, como a falta de processo licitatório ou a contratação de pessoas que não desempenhavam funções públicas reais. O caso é relevante devido ao possível desvio de recursos públicos, que pode prejudicar a administração municipal e afetar a população local. O Ministério Público, ao dar continuidade ao caso, visa garantir a transparência e a correta aplicação dos recursos públicos.
Instalação temporária
Na última terça-feira, 25, o Ministério Público Federal (MPF) se reuniu com representantes do povo indígena Pankaxuri, da Funai e da Prefeitura de Palmeira dos Índios para discutir a situação de cerca de 11 famílias indígenas que estão desaldeadas e recebendo auxílio moradia temporário. O objetivo foi encontrar uma solução provisória para acomodar essas famílias, já que o aluguel social tem um prazo de seis meses. Durante o encontro, os indígenas sugeriram uma área no Bálsamo, pertencente ao Estado, como possível local para a instalação temporária da comunidade.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA