colunista

Roberto Baia

Formado em Jornalismo pela UFAL em 1987, também é radialista. Trabalhou nos extintos Jornal de Alagoas e Tribuna de Alagoas.

Conteúdo Opinativo

Séria denúncia

24/05/2025 - 06:00
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A Polícia Civil de Alagoas está apurando uma denúncia contra o empresário Galba Accioly Filho, conhecido como Galbinha, suspeito de invadir e atirar contra a residência do vereador e ex-prefeito de Porto Calvo David Pedrosa. O caso foi registrado por meio de boletim de ocorrência no último dia 17, na Delegacia de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), em Maceió, e teria ocorrido na noite anterior.

Derrubou o portão


De acordo com o relato oficial, Galbinha chegou à casa em uma caminhonete RAM sem placa por volta das 22h47 da sexta-feira, 16, forçou a entrada derrubando o portão com o veículo e, logo em seguida, efetuou dois disparos com uma arma de fogo, atingindo a fachada da residência. No momento da ação o imóvel estava fechado, pois o vereador se encontrava em Maceió com a família. A invasão e os tiros foram gravados pelas câmeras de segurança da casa.

Motivação pessoal


O boletim menciona cinco possíveis crimes: disparo de arma de fogo em área residencial, posse ilegal de arma de uso restrito, ameaça grave, dano qualificado por motivação pessoal e violação de domicílio no período noturno. O empresário não foi localizado até o momento e o inquérito segue em andamento. A polícia deve colher depoimentos de testemunhas e realizar novas diligências para esclarecer os fatos e apurar as responsabilidades.

Suspensão imediata


A Justiça de Alagoas determinou, por meio de decisão liminar, a suspensão imediata do contrato entre a Prefeitura de Igaci, sob a administração do prefeito José Petrúcio Oliveira, e uma empresa privada responsável pelos serviços da Guarda Municipal. A medida, tomada pelo juiz Evaldo da Cunha Machado, também obriga a administração a exonerar todos os servidores contratados sem concurso público para o cargo e a apresentar, em até 60 dias, um cronograma para a realização de concurso público destinado ao preenchimento dos cargos na Guarda Municipal.

Falta de registro


O Ministério Público de Alagoas (MPAL) apontou diversas irregularidades, como a falta de registro da empresa no Departamento da Polícia Federal, o que é obrigatório para atuação na área de segurança, e a contratação de agentes sem a devida capacitação ou aprovação em concurso público. Segundo o MP, essa situação compromete a legalidade, a eficiência e a segurança dos serviços prestados à população, configurando uma violação grave aos princípios da administração pública.

Multa diária


A decisão judicial também impõe multa diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento e dá à Prefeitura o prazo de 30 dias para apresentar sua defesa à ação. O MPAL continuará acompanhando o caso e poderá tomar novas medidas, inclusive responsabilizando administrativamente os envolvidos, caso as determinações não sejam cumpridas.

Marcha dos Prefeitos


Durante a Marcha dos Prefeitos desta semana, o deputado federal Daniel Barbosa ressaltou a importância do diálogo e da integração entre os municípios e o Congresso Nacional. Ele enfatizou a necessidade de estreitar os laços entre as gestões municipais e os parlamentares, a fim de buscar soluções que atendam às demandas da população e promovam o desenvolvimento das cidades.

Compromisso


O deputado reforçou seu compromisso em trabalhar de forma conjunta para garantir o crescimento das cidades, com foco na melhoria da infraestrutura, saúde, educação e outros setores essenciais. Daniel Barbosa destacou que, com a colaboração entre os municípios e o Congresso, é possível avançar em projetos que beneficiem diretamente as comunidades, especialmente em sua cidade natal, Arapiraca, e na região do Agreste alagoano.

Possíveis irregularidades


O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio da Promotoria de Justiça de Água Branca, instaurou um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades na gestão de tributos federais pela Prefeitura de Pariconha. A investigação foca o período entre 2005 e 2012 e foi publicada no Diário Oficial do MPAL de terça-feira, 20.

Supostas compensações


O inquérito, conduzido pelo promotor de Justiça Rômulo de Souto Crasto Leite, busca apurar supostas compensações indevidas envolvendo contribuições previdenciárias, além de tributos como PIS e Pasep. Segundo o Ministério Público, a apuração tem como base uma representação que aponta indícios de retenção ou sonegação de valores devidos à União, o que pode configurar prejuízo ao erário e violação aos princípios da administração pública.

Investigação


A investigação teve origem em um procedimento remetido pelo Ministério Público Federal (MPF), que declinou da atribuição. Por estar em fase inicial e sob sigilo, o MP informou que ainda não há mais detalhes disponíveis, mas ressaltou que o objetivo é assegurar a legalidade e proteger o patrimônio público.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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