Improbidade administrativa
O ex-prefeito de Porto Real do Colégio, Sérgio Reis Santos, foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça de Alagoas. A decisão, da juíza Alana Mendonça Oliveira Sobral, atendeu a uma ação do Ministério Público Estadual (MPAL), que investigou irregularidades durante sua gestão.
Empréstimos irregulares
Durante o mandato, Sérgio Reis firmou convênios com bancos para concessão de empréstimos consignados a servidores municipais. Apesar de os descontos em folha terem sido feitos corretamente, parte dos valores não foi repassada aos bancos nem ao sindicato, causando prejuízo aos trabalhadores e ao erário.
Ressarcimento
O ex-prefeito foi condenado a ressarcir o dano estimado em R$ 1 milhão, pagar multa civil no mesmo valor, ter os direitos políticos suspensos por seis anos e ficar proibido de contratar com o poder público por cinco anos. Seu nome também será incluído no cadastro nacional de condenados por improbidade administrativa.
Possível irregularidade
O Ministério Público de Alagoas iniciou um inquérito civil para investigar a possível compra irregular de um imóvel localizado em território indígena pela antiga gestão municipal de Palmeira dos Índios, comandada pelo ex-prefeito Júlio Cezar, conhecido como “Imperador” e tio da atual prefeita Tia Júlia.
A portaria oficializando a investigação foi publicada no Diário Oficial Eletrônico, dando sequência às diversas controvérsias envolvendo a família “Imperador”.
Denúncia formal
A investigação foi motivada por uma denúncia da Defensoria Pública da União (DPU), que apontou indícios de infração político-administrativa e possível desvio de finalidade na utilização dos recursos públicos. Apesar de a assessoria da prefeitura afirmar que todos os documentos relacionados foram encaminhados ao Ministério Público, a falta de esclarecimentos detalhados aumentou a desconfiança da população local.
Fiscalização rigorosa
O promotor Ricardo de Souza Libório coordena o inquérito, que busca apurar a legalidade do ato administrativo e identificar responsáveis por possíveis irregularidades. As medidas adotadas incluem requisições de informações à Receita Federal e comunicação a órgãos superiores do MP. Caso sejam confirmadas as irregularidades, os envolvidos poderão responder por improbidade administrativa, sob os olhos atentos da comunidade.
Condenação mantida
O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) confirmou, por unanimidade, a condenação do ex-deputado federal Severino Pessoa por pressionar servidores da Prefeitura de Arapiraca durante as eleições municipais de 2020. A decisão reforça a condenação inicial, mesmo após recurso da defesa, que alegava insuficiência de provas e motivação política.
Punição alternativa
A pena original de um ano e seis meses de prisão e multa foi substituída por medidas alternativas, incluindo trabalho comunitário e pagamento de 50 salários mínimos a uma entidade social. Essa decisão busca garantir a punição adequada, preservando a possibilidade de reparação social sem a necessidade de encarceramento.
Ameaçou servidores
Segundo o Ministério Público Eleitoral, Severino ameaçou servidores para que votassem na então prefeita Fabiana Pessoa e em sua aliada para vereadora, violando a liberdade de escolha dos eleitores. O relator do caso destacou que esse tipo de pressão compromete princípios democráticos fundamentais e que os depoimentos confirmaram a gravidade dos atos.
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