crime ambiental

Fiscalização flagra ocupação irregular de área verde na Gruta

Por Com Sedet 10/03/2018 - 08:52

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Ação foi coordenada pela Sedet - Foto: Assessoria
Ação foi coordenada pela Sedet - Foto: Assessoria

Uma operação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) foi realizada na manhã desta sexta-feira (9) no bairro da Gruta, em Maceió, com o objetivo de retirar uma ocupação irregular de uma área verde localizada na Rua Cristiano Maia de Omena Calheiros, no Loteamento Parque do Farol.

Com o apoio da Superintendência de Limpeza Urbana (Slum) e da Secretaria de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs), os fiscais da Sedet demoliram muros construídos indevidamente, retiraram estacas e arames farpados, que cercavam os lotes feitos pelos próprios moradores das casas que dão os fundos para o terreno.

Segundo moradores da vizinhança, a ocupação teria começado no mês de janeiro, quando também foram arrancadas árvores e a vegetação da área. “Nós começamos a perceber essa movimentação e achamos estranho, pois sempre soubemos que essa área não é particular”, disse uma mulher que não quis se identificar.

Dona Conceição Cavalcante, moradora da comunidade há mais de 50 anos, estava revoltada com o crime ambiental. “Que bom que vocês vieram, meu pai plantou muitas dessas árvores que estão aqui e isso deixa a gente indignada. Como fazem isso sabendo que as árvores são para o nosso bem?”, questiona a moradora, insatisfeita com a invasão.

Ao chegar no local, os fiscais encontraram mesas, como se fosse uma área de lazer privada e havia material de construção. O local funcionava como garagem, com carros estacionados, e alguns proprietários abriram passagem nos fundos da casa para ter acesso à área. “O local público foi privatizado é isso é ilegal”, explicou o coordenador de Fiscalização da Sedet, José Soares. Segundo Soares, a área verde é o “pulmão da cidade” e precisa ser preservada.

Uma outra moradora que também não quis se identificar disse que um advogado orientou os moradores a requerer usucapião da área, em troca de 30% de honorários, após o sucesso na causa. “Um lote desse deve valer uns R$ 200 mil”, disse ela.

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