O destino da encosta do Mutange é motivo de preocupação do movimento S.O.S Pinheiro, associação de moradores dos bairros prejudicados pela mineração da Braskem. Aqueles que aceitarem o acordo de receber R$ 81.500 pela propriedade deverão desistir de qualquer processo posterior contra a petroquímica. O terreno também passará a ser da empresa do grupo Odebrechet. O líder do movimento Geraldo Vasconcelos levanta a dúvida: “A Braskem pode muito bem estabilizar novamente a área e construir, por exemplo, um condomínio no local”. Só na encosta são 4.500 imóveis.
Segundo Vasconcelos, além do Mutange, a petroquímica pode se apossar de grande área do Pinheiro, Bom Parto e Bebedouro. Nesses bairros e também em parte do Mutange, o valor indenizatório será calculado a partir de perícia e avaliação técnica nas residências. Segundo a empresa, “para que os proprietários não tenham prejuízos”.
De acordo com o advogado do S.O.S Pinheiro, Eduardo Lyra Júnior, o acordo firmado entre Defensorias Públicas do Estado e da União, os Ministérios Públicos Federal e do Estado e a Braskem representou um avanço, mas poderia ser melhor avaliado.
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