POLÍCIA
Agentes passam mal após refeição em unidade socioeducativa; PC investiga envenenamento
Delegado informou que suspoeitos de envolvimentos serão ouvidos a partir de amanhã
A Polícia Civil de Alagoas investiga a tentativa de envenenamento de seis agentes que trabalham no Sistema Socioeducativo de Alagoas. Na terça-feira, 28, os agentes passaram mal após ingerir suco e foram socorridos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro, receberam atendimento e passam bem.
O delegado Oldemberg Paranhos disse que já tem os nomes de todas as pessoas que podem ter envolvimento no caso e vai começar a intimá-las a partir desta sexta-feira, 3. Em seguida, os depoimentos serão marcados para que todos sejam ouvidos. Paranhos informou que trabalha com mais de uma linha de investigação.
A Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) informou que a refeição foi fornecida por uma empresa terceirizada e que o possível autor do crime já teria sido afastado de suas funções. O delegado disse que está apurando se realmente se trata de apenas um suspeito.
O delegado informou ao G1 que solicitou amostras do suco ingerido por eles antes de passarem mal, além do resultado do exame de sangue realizados por eles durante atendimento médico. Todo o material será analisado pela Polícia Científica.
"O superintendente [da Seprev] ainda tem amostras do suco que foi servido. Então, eu solicitei que fossem enviadas à delegacia e estou mandando para perícia. Os agentes que foram atendidos na unidade médica, fizeram exames de sangue e esses exames eu vou solicitar para que sejam enviados também para perícia, para o Instituto Médico Legal, para ver se também tem alguma substância", disse o delegado.
"Durante o inquérito, a gente vê a questão do dolo, qual era a intenção, se era de sabotagem com a empresa de fornecimento, se era para matar alguém. Enfim, durante o inquérito, na instrução, a gente vai diligenciar nesse sentido. A pena, de acordo com o inquérito, o Artigo 270 do Código Penal Brasileiro [envenenamento], é de 5 a 15 anos", esclareceu.
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