EMPRESA EM CRISE
Prefeito de Rio Largo diz não querer mais a Veleiro operando no município
Ontem foi a vez do gestor de Maceió informar que a empresa não vai mais operar na capital
Um dia após o prefeito JHC, de Maceió, informar que não quer mais a empresa Veleiro operando na capital alagoana, o gestor de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (PP), usou as redes sociais para informar que o Município também não quer mais que a empresa opere o transporte intermunicipal na região.
"Essa empresa só tem trazido transtorno para o povo da minha cidade. Vamos tomar as medidas necessárias para que essa empresa não operacionalize mais e nem que traga transtorno para os trabalhadores", disse o prefeito em vídeo gravado. Ainda segundo o gestor, "o transporte público em Rio Largo está sucateado e inviável para transitar em nossa cidade".relacionadas_esquerda
Por meio de nota, a assessoria do município informou que a Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) já foi informada da situação e que enviou ofícios ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL), a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) e a própria Veleiro.
A SMTT Rio Largo informou que uma reunião está sendo realizada nesta quinta-feira para discutir sobre os ofícios e futuras decisões perante a situação da empresa.
Ontem, o prefeito JHC informou que sua decisão para impedir os serviços da empresa na capital é definitiva e foi tomada depois de meses amargando problemas trabalhistas e sucessivas greves de funcionários, que prejudicaram centenas de usuários, a prefeitura decidiu rescindir o contrato.
“Por parte da prefeitura, a Veleiro não opera mais em Maceió. Formalmente, todos os trâmites estão sendo seguidos, mas, por inviabilidade técnica, não há a menor condição de operar", afirmou o gestor municipal.
Ainda de acordo com JHC, restam ser concluídas as partes burocráticas e contratuais para seguir todo o rigor técnico. "Na prática não há mais circulação dos ônibus da Veleiro".
Vale ressaltar que, na capital, cerca de 250 funcionários estão em greve e cobram dos patrões o pagamento de duas folhas salariais em atraso e auxílios acordados em negociações no passado. Além disso, a categoria afirma que também está com o 13º salário de 2020 que foi parcelado, e benefícios como vale-alimentação, com atrasos de até três meses.
O EXTRA procurou a empresa para responder as afirmações do gestor municipal de Rio Largo, mas não conseguiu retorno através dos telefones disponíveis nos canais oficiais.
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