Promotor diz ter convicção da condenação do padrasto do menino Danilo Almeida

O promotor de Justiça, Dênis Guimarães, que está acompanhando o caso do menino Danilo Almeida afirmou em vídeo publicado nesta sexta-feira, 19, que o Ministério Público de Alagoas tem provas técnicas e diversos depoimentos que incriminam José Roberto de Morais, acusado de matar o enteado, que tinha sete anos de idade, no bairro do Clima Bom, em Maceió, no ano de 2019.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MPAL), Danilo Almeida Campos foi assassinado com a utilização de ferramentas encontradas em uma oficina de bicicleta, na qual o padrasto era proprietário, por ter demorado a chegar com um garfo. José Roberto foi pronunciado a júri popular nesta quinta-feira, 18.relacionadas_esquerda

“Importante dizer que nesse caso temos diversos depoimentos de testemunhas e provas técnicas de que o réu cometeu esse crime bárbaro contra a criança de apenas 7 anos de idade”, afirmou o promotor. Ainda segundo o representante ministerial, as acusações de homicídio qualificado, ocutação de cadaver, estupro de vulneravel e denunciação caluniosa foram aceitas.

“O ministério público tem plena convicção de que as teses serão acolhidas no plenário do júri. Se somarmos as penas de todos os crimes, ele pode chegar a ser condenado a 66 anos”, afirmou.

O padrasto do menino passou a responder pelo suposto crime praticado contra a criança, encontrada morta em uma viela perto de onde morava no dia 12 de outubro de 2019. Ação corre na 7ª Vara Criminal da Capital ação penal acerca do homicídio.

Além da pronúncia, o juiz Felipe Ferreira Munguba manteve o réu preso por indícios do perigo gerado pelo seu estado de liberdade, extraídos dos depoimentos que indicam que ele é uma pessoa violenta.

Durante depoimento em 2019, Dacinéia Almeida Campos, mãe do garoto, contou ao corregedor da Polícia Civil, Aydes Ponciano que, “após tudo que já passou, acredita hoje que o autor do homicídio de Danilo é seu ex-companheiro Roberto”.

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